I have a
dream, a song to sing to help me cope with anything.
If you see
the wonder of a fairy tale,
You can take
the future even if you fail.
I believe
in angels, something good in everything I see,
I believe
in angels when I know the time is right for me.
I'll cross
the stream, I have a dream.
I have a
dream, a fantasy to help me through reality.
And my
destination makes it worth the while,
Pushing
through the darkness still another mile.
I believe
in angels something good in everything I see,
I believe
in angels when I know the time is right for me.
I'll cross
the street, I have a dream.
Quando os arquitetos de nossa
república escreveram as magníficas palavras da Constituição e da Declaração de
Indepêndencia, estavam assinando uma nota promissória de que todo norte
americano seria herdeiro. Esta nota foi a promessa de que todos os homens, sim,
homens negros assim como homens brancos, teriam garantidos os inalienáveis
direitos à vida, liberdade e busca de felicidade.
Mas existe algo que preciso dizer à minha gente, que se
encontra no cálido limiar que leva ao templo da Justiça. No processo de
consecução de nosso legítimo lugar, precisamos não ser culpados de atos
errados. Não procuremos satisfazer a nossa sede de liberdade bebendo na taça da
amargura e do ódio. Precisamos conduzir nossa luta, para sempre, no alto plano
da dignidade e da disciplina. Precisamos não permitir que nosso protesto
criativo gere violência físicas. Muitas vezes, precisamos elevar-nos às
majestosas alturas do encontro da força física com a força da alma; e a
maravilhosa e nova combatividade que engolfou a comunidade negra não deve
levar-nos à desconfiança de todas as pessoas brancas. Isto porque muitos de
nosssos irmãos brancos, como está evidenciado em sua presença hoje aqui, vieram
a compreender que seu destino está ligado a nosso destino. E vieram a
compreender que sua liberdade está inextricavelmente unida a nossa liberdade.
Não podemos caminhar sozinhos. E quando caminhamos, precisamos assumir o
compromisso de que sempre iremos adiante. Não podemos voltar.
Digo-lhes hoje, meus amigos, embora nos defrontemos com as dificuldades
de hoje e de amnhã, que eu ainda tenho um sonho. E um sonho profundamente
enraizado no sonho norte americano.
Eu tenho um sonho de que um dia, esta nação se erguerá e
viverá o verdadeiro significado de seus princípios: "Achamos que estas
verdades são evidentes por elas mesmas, que todos os homens são criados
iguais".
Eu tenho um sonho de que, um dia, nas rubras colinas da
Geórgia, os filhos de antigos escravos e os filhos de antigos senhores de
escravos poderão sentar-se juntos à mesa da fraternidade.
Eu tenho um sonho de que, um dia, até mesmo o estado de
Mississipi, um estado sufocado pelo calor da injustiça, será transformado num
oásis de liberdade e justiça.
Eu tenho um sonho de que meus quatro filhinhos, um dia,
viverão numa nação onde não serão julgados pela cor de sua pele e sim pelo
conteúdo de seu caráter.
Quando deixarmos soar a liberdade, quando a deixarmos
soar em cada povoação e em cada lugarejo, em cada estado e em cada cidade,
poderemos acelerar o advento daquele dia em que todos os filhos de Deus, homens
negros e homens brancos, judeus e cristãos, protestantes e católicos, poderão
dar-se as mãos e cantar com as palavras do antigo spiritual negro: "
Livres, enfim. Livres, enfim. Agradecemos a Deus, todo poderoso, somos livres,
enfim.
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