quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Caput Jejunii ou Caput Quadragesimae, quaresma: como e por quê?

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É tempo de preparação para a salvação que o Senhor veio nos oferecer. Penitência, jejum, oração, caridade, abstinência, são marcas deste período.  Contemplando o Cristo no deserto, vencendo suas tentações, sustentando seu jejum, somos convidados também a acompanhá-lo em suas dores e reconciliarmo-nos com Deus. Quarenta dias de reflexão, de abandono e entrega total como o próprio Cristo, por sua compaixão e misericórdia para conosco, vencendo cruzes e tentações de nossas vidas.

Passo a passo de como preparar as celebrações da quarta-feira de cinzas ao último domingo da quaresma:

Quarta-feira de Cinzas: “Agora, diz o Senhor, voltai para mim com todo o vosso coração, com jejuns, lágrimas e gemidos; rasgai o coração, e não as vestes, e voltai para o Senhor, vosso Deus; ele é benigno e compassivo, paciente e cheio de misericórdia, inclinado a perdoar o castigo” (Joel 2, 12-13). O espaço de celebração deve ser poupado de muitos adornos, tudo deve estar em maior simplicidade, para que se note a ausência de festa e a presença mais constante da oração e do silêncio de espírito. Se possível, na procissão de entrada ou após a saudação inicial, entronizar o cartaz da Cf 2010 (lema: Não podeis servir a Deus e ao dinheiro). Neste dia, omite-se o ato penitencial, que é substituído pela distribuição das cinzas. Não se reza, no período da quaresma, o hino de louvor, não se canta o aleluia nem usam-se flores. Enquanto distribuem-se as cinzas, pode-se entoar: “Eis o tempo de conversão, eis o dia da salvação...” e/ou “Pecador, agora é tempo, de pesar e de temor, serve a Deus...”

I Domingo da Quaresma: “O que diz a Escritura? A palavra está perto de ti, em tua boca e em teu coração. Essa palavra é a palavra da fé, que nós pregamos” (Rm 10, 8). Neste domingo, em que Cristo vence as tentações do mal, somos chamados a erguemos também o estandarte da vitória, das cruzes e tentações que mais pesam e nossas vidas. Usar cactos, pedras e espinhos para ornamentar (de forma simples) o ambiente. Cor roxa. Destacar em todo este período o cartaz da Campanha da Fraternidade 2010 (Nunca colar nada no altar), como também lembrar na homilia, a importância do desapego aos bens materiais e o valor da caridade para quem precisa (citar exemplos da comunidade e/ou da região). Destacar também (com panos roxos, pedras e espinhos), o ambão e o lecionário, pois a liturgia deste dia está hoje totalmente voltada às sagradas escrituras- à palavra de Deus. Sugestões: Prefácio- A tentação do Senhor, Oração Eucarística III. Onde houver batismo na Vigília Pascal, o presidente acolhe os candidatos ao batismo, traçando-lhes na fronte o sinal da cruz.

II Domingo da Quaresma: “Ele transformará o nosso corpo humilhado e o tornará semelhante ao seu corpo glorioso, com o poder que tem de sujeitar a si todas as coisas” (Filipenses 3, 21). Contemplando a face gloriosa de Cristo, no qual manifesta, através de sua transfiguração, sua glória à Pedro, João e Tiago, enquanto conversava com Moisés e Elias, deparamos com sua verdadeira identidade: “Este é o meu filho, o escolhido”, pela voz que sai da nuvem. Cor roxa. Esbanjar de luzes neste dia: postar velas no ambão, no altar, no sacrário e em outros lugares de costume, pois a liturgia deste dia é focada em duas palavras: luz e glória. Ainda em ritmo de penitencia e oração, dar ênfase a cada leitura e fazer uma pausa no intervalo de cada uma: “Escutai o que ele diz!”- o dia é totalmente voltado à escuta e meditação à palavra de Deus. Na homilia, lembra que a glória de Cristo passou antes pela cruz, e que uma iniciativa de vitória terá que passar por seus obstáculos. Não há hino de louvor nem aleluia.

III Domingo da Quaresma:  Notando neste dia a grande preocupação de Deus para nossa salvação, somos chamados a arrepender-nos em quanto é tempo para com Cristo, tornarmos dignos de habitar a terra santa, o solo sagrado do Reino de Deus. Ainda seguindo o ritmo dos domingos anteriores, este domingo de convite à conversão requere um acolhimento especial aos fiéis e onde for possível, uma equipe de acolhida à porta da Igreja, saúda os que chegam e alertam sobre o convite deste dia a atender ao chamado de Deus respondendo como Moisés: “Eis-me aqui!”.

IV Domingo da Quaresma: Domingo da alegria, porém também não há hino de louvor nem aleluia. O clima continua o mesmo: de oração e penitencia. O motivo é a aproximação da salvação na exortação que as leituras deste dia nos trazem. Cor rosa. Este ânimo que se renova na liturgia de hoje e esta esperança que se restaura, seja a nossa força para continuarmos suportando com Cristo as tentações do mal e com ele peregrinarmos em jejum e oração com Deus nestes dias que restam pelo deserto. “Eu não vim chamar os justos, mas, sim, os pecadores, ao arrependimento.” (Lc 5, 32).Reconciliação e arrependimento, são palavras em destaque na liturgia deste dia. Substituir o ato penitencial pela aspersão, entoando: “Banhados em Cristo, somos uma nova criatura...” Destacar a participação de pessoas especiais, com algum tipo de deficiência, acolhendo-os de modo especial com um canto de boas vindas, como: “É Jesus que acolhe agora o povo de bom coração...” Implorando São Paulo em sua carta aos Coríntios por nossa reconciliação com Deus, pode-se cantar na comunhão: “Reconciliai-vos com Deus”.
V Domingo da Quaresma: “Em verdade, em verdade vos digo, se o grão de trigo que cai na terra não morre, ele continua só um grão de trigo; mas, se morre, então produz muito fruto” (João 12, 24). Esta mensagem de conforto nos dada por Cristo neste dia faz-nos consolar-se por nossos irmãos que já faleceram. Neste último domingo da quaresma, Jesus deixa claro, de modo especial neste evangelho, sua missão e indicar de que modo e para quê iria morrer. Deus, apresentado na liturgia de hoje, rico em misericórdia e de compaixão, faz-se amoroso conosco, e aos que esperavam justiça e vingança, um Deus que acolherá e fará um grande banquete, quando o filho pródigo retornar a casa. Todos os conhecerão- do maior ao menor- pois não mais o Senhor se lembrará nossos pecados. Cor roxa. Aos que aproveitaram este período para reconciliação com Deus, tem neste dia a certeza, através das leituras, de que o Senhor acolheu suas súplicas e este agora se torna Teófilo- amigo de Deus. Ladear o ambão com velas e ornamentar com trigos e sementes.



            Este tempo de preparação para os dias que se aproximam, guardou-nos das alegrias que nos eram de praxe a cada celebração. Este momento de graça, para os que souberam aproveitá-lo, torna-se agora uma expectativa, uma esperança ainda maior, para contemplar nas próximas liturgias, vivenciando novamente, a glória do Senhor. Que se manifeste aos pobres e abandonados, aos pequenos e simples, esta glória que do céu desceu.


Em preparação para a Páscoa, surgiu já nos primeiros tempos do cristianismo um período voltado a preparar melhor os fiéis para o mistério central da Redenção de Cristo.
Esse período era de um dia apenas. Ele foi se alongando com o tempo, até chegar à duração de 6 semanas. Daí o nome quaresma, do latim quadragesimae, em referência aos 40 dias de preparação para o mistério pascal. A quaresma, para os fiéis, envolve duas práticas religiosas principais: o jejum e a penitência. O primeiro, que já chegou a ser obrigatório para todos os fiéis entre os 21 e os 60 anos de idade, exceto aos domingos, foi introduzido na Igreja a partir do século IV.
O jejum na antiga Igreja latina abrangia 36 dias. No século V, foram adicionados mais quatro, exemplo que foi seguido em todo o Ocidente com exceção da Igreja ambrosiana. Os antigos monges latinos faziam três quaresmas: a principal, antes da Páscoa; outra antes do Natal, chamada de Quaresma de São Martinho; e a terceira, a de São João Batista, depois de Pentecostes.
Se havia bons motivos para justificar o jejum de 36 dias, havia também excelentes razões para explicar o número 40. Observemos em primeiro lugar que este número nas Sagradas Escrituras representa sempre a dor e o sofrimento.
Durante 40 dias e 40 noites, caiu o dilúvio que inundou a terra e extinguiu a humanidade pecadora (cf. Gn. 7,12). Durante 40 anos, o povo escolhido vagou pelo deserto, em punição por sua ingratidão, antes de entrar na terra prometida (cf. Dt 8,2). Durante 40 dias, Ezequiel ficou deitado sobre o próprio lado direito, em representação do castigo de Deus iminente sobre a cidade de Jerusalém (cf. Ez 4,6). Moisés jejuou durante 40 dias no monte Sinai antes de receber a revelação de Deus (cf. Ex 24, 12-17). Elias viajou durante 40 dias pelo deserto, para escapar da vingança da rainha idólatra Jezabel e ser consolado e instruído pelo Senhor (cf. 1 Reis 19, 1-8). O próprio Jesus, após ter recebido o batismo no Jordão, e antes de começar a vida pública, passou 40 dias e 40 noites no deserto, rezando e jejuando (cf. Mt 4,2).
No passado, o jejum começava com o primeiro domingo da quaresma e terminava ao alvorecer da Ressurreição de Jesus. Como o domingo era um dia festivo, porém, e não lhe cabia portanto o jejum da quaresma, o Dia do Senhor passou a ser excluído da obrigação. A supressão desses 4 dias no período de jejum demandava que o número sagrado de 40 dias fosse recomposto, o que trouxe o início do jejum para a quarta-feira anterior ao primeiro domingo da quaresma.
Este uso começou nos últimos anos da vida de São Gregório Magno, que foi o sumo pontífice de 590 a 604 d.C. A mudança do início da quaresma para a quarta-feira de cinzas pode ser datada, por isto, nos primeiros anos do século VII, entre 600 e 604. Aquela quarta-feira foi chamada justamente de caput jejunii, ou seja, o início do jejum quaresmal, ou caput quadragesimae, início da quaresma.
A penitência para os pecadores públicos começava com a sua separação da participação na liturgia eucarística. Mas uma prescrição eclesiástica propriamente dita a este respeito é encontrada apenas no concílio de Benevento, em 1901, no cânon 4.
O cristianismo primitivo dedicava o período da quaresma a preparar os catecúmenos, que no dia da Páscoa seriam batizados e recebidos na Igreja.
A prática do jejum, desde a mais remota antiguidade, foi imposta pelas leis religiosas de várias culturas. Os livros sagrados da Índia, os papiros do antigo Egito e os livros mosaicos contêm inúmeras exigências relativas ao jejum.
Na observância da quaresma, os orientais são mais severos que os cristãos ocidentais. Na igreja greco-cismática, o jejum é estrito durante todos os 40 dias que precedem a Páscoa. Ninguém pode ser dispensado, nem mesmo o patriarca. Os primeiros monges do cristianismo, ou cenobitas, praticavam o jejum em rememoração de Jesus no deserto. Os cenobitas do Egito comiam contados pedaços de pão por dia, metade pela manhã e metade à noite, com um copo d’água.
Houve um tempo em que não era permitida mais que uma única refeição por dia durante a quaresma. Esta refeição única, no século IV, se realizava após o pôr-do-sol. Mais tarde, ela foi autorizada no meio da tarde. No início do século XVI, a autoridade da Igreja permitiu que se adicionasse à principal refeição a chamada “colatio”, que era um leve jantar. Suavizando-se cada vez mais os rigores, a carne, que antes era absolutamente proibida durante toda a quaresma, passou a ser admitida na refeição principal até três vezes por semana.
As taxativas exigências do jejum quaresmal eram publicadas todos os anos em Roma no famoso Édito sobre a Observância da Quaresma. A prática do jejum, no passado, era realmente obrigatória, e quem a violasse assumia sérias consequências.
Os rigores eram tais que o VIII Concílio de Toledo, em 653, ordenou que todos os que tinham comido carne na quaresma sem necessidade se abstivessem durante todo o ano e não recebessem a comunhão no dia da Páscoa.


Giovanni Preziosi


sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

O católico deve ou não comemorar o carnaval?

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A partir de hoje o noticias cancaonova.com vai mostrar a verdadeira origem do carnaval. O início, o nome da festa, os personagens e muita história. A interferência da Igreja e o que diz o Evangelho. 
Muitos se perguntam qual é a verdadeira origem do carnaval? Outros se questionam, por que o carnaval todo ano tem uma origem diferente? Essas perguntas serão respondidas na primeira reportagem da série " Carnaval e os Cristãos". 
A liberdade para comer carne durante quatro dias seguidos, fez com que os católicos criassem um nome para tal festividade. A "Carnevale", também conhecida como festa da carne era uma espécie de preparação para a chegada da quaresma. Período em que os cristãos celebravam uma data importante dentro do calendário religioso.
Nos anos antes de Cristo, o carnaval era considerado um evento pagão. Com o advento do cristianismo, a festa passou a ser regida pelo calendário lunar. Até hoje o ano litúrgico, o mesmo utilizado pela Igreja católica, é que determina quando deve ser realizado o carnaval.
Afinal, o católico deve ou não comemorar o carnaval? Quais são as opções? Serão quatro matérias com depoimentos e a opinião de quem entende do assunto. 
E pode acreditar: o carnaval tem origem cristã.

Carnaval: na opinião de um Católico

“Não sabeis que vossos corpos são membros de Cristo? Tomarei, então, os membros de Cristo e os farei membros de uma prostituta? De modo algum! Ou não sabeis que o que se ajunta a uma prostituta se torna um só corpo com ela? Está escrito: Os dois serão uma só carne (Gn 2,24). Pelo contrário, quem se une ao Senhor torna-se com ele um só espírito. Fugi da fornicação. Qualquer outro pecado que o homem comete é fora do corpo, mas o impuro peca contra o seu próprio corpo.
Ou não sabeis que o vosso corpo é templo do Espírito Santo, que habita em vós, o qual recebestes de Deus e que, por isso mesmo, já não vos pertenceis? Porque fostes comprados por um grande preço. Glorificai, pois, a Deus no vosso corpo.” (1Corintios 6,15-20)
Meus queridos irmãos e irmãs em Cristo Jesus, infelizmente temos visto esse ensinamento de São Paulo ser cada vez mais desprezado pela geração atual. Em todas as épocas do ano as pessoas profanam seus corpos – que é templo do Espírito Santo - , transformando-os em templos de satanás pela profanação e vivencia em pecado e amarras nesses pecados. É difícil de se ver – ao menos publicamente – as pessoas cumprirem o ultimo versículo “glorificar a Deus no corpo”. Pelo contrário, quantos casos vemos de prostituição, roupas indecentes, “ficar” (ou pegar), namorar mundanamente, trair, viver sem compromisso, vida sexual ativa antes do casamento, etc., etc.; e o que mais me incomoda é fato de que muitas dessas pessoas terem uma certa vivencia na Igreja.
            As pessoas perderam o Santo Temor de Deus, e passaram a se prostituir, mesmo sendo de “Igreja”, acaba por achar normal a prostituição oferecida pelo mundo, e acaba sendo denegrida pelo pecado, e se afundando até a perdição eterna. O que dizer dos tempos do Carnaval, por exemplo? O Carnaval, infelizmente, é o tempo do ano em que as pessoas fazem tudo aquilo que faz ou tem vontade de fazer no resto do ano, mas de forma escancarada e mais suja possível. É nessa época em que os acidentes de transito aumentam (por ingestão de bebida alcoólica), aumenta o numero de caos de AIDS e DSTS, o aborto também aumenta, e mais uma série de números tristes para uma sociedade que se diz evoluir.
            O Carnaval é o tempo em que as pessoas pegam as máscaras que usam na Igreja e vão foliar, dançando conforme a música do diabo. Ninguém parece mais querer ser santo nos dias de hoje; os que querem são atacados e taxados como loucos (e outros adjetivos piores), simplesmente por fazerem a vontade de Deus. Tenham o Temor de Deus! É incrível ver que ninguém tem o temor de Deus. As pessoas não usam mais um crucifixo no pescoço, mas levam camisinhas em suas carteiras ou bolsas. As pessoas não cantam mais os cânticos de louvor e adoração, mas estão cantando “Ai se eu te pego” e as podridões mundanas. Até quando isso vai acontecer? Até quanto o terço vai ser trocado um copo de bebida alcoólica ou um tanto de droga? Até quando essa geração vai viver sem perceber que caminha rumo a precipitação?
            Cadê a juventude santa do fogo do Espírito proveniente da RCC e movimentos jovens? Talvez estejam festejando junto com os “pecadores”. Ou então estão festejando como pecadores dentro da Igreja. Talvez o retiro de carnaval não tenha mais oração do terço, adoração ao Santíssimo, mas talvez tenha a festinha eletrônica em que todo mundo pega todo mundo e depois cada um cuida do seu filho. O diferencial é que ao contrário de quem está na escola de samba ou nos blocos, estes últimos podem dizer que o fogo foi do “espírito”. Afinal, muitos tem passado uma falsa imagem da Igreja Católica mundo a fora, mostrando uma face diabólica de quem tem duas vidas: uma mascarada dentro da Igreja, e outra mostrando quem é fora, praticando orgias e tudo quanto é profano e imoral. Ou quando este atinge um nível superior, já faz a segunda opção dentro da Igreja mesmo, afinal não podemos julgar e devemos nos abrir para o “novo”.
                        Vamos parar com essa idolatria com artistas que pagam de cristãos gravando com cantores católicos e que depois comandam o carnaval em grandes centros. Comandam a “adoração” e depois comandam a perdição. RETIRAI-VOS DE MIM OPERARIOS MAUS. E cuidado com o “isso e aquilo não tem mau algum”, pois Eva foi enganada pela serpente por achar que também não havia problema em comer do fruto proibido. Então cria vergonha na cara e viva a castidade. Seja santo porque o Senhor é santo. Jogue fora as caminhas, conteúdos pornográficos, etc.; e se revista da armadura de Deus com: Bíblia, Rosário (ou Terço) Adoração ao Santíssimo Sacramento, Comunhão, Confissão, e uma vida genuína de oração. Dê uma chance a Deus, já que Ele sempre tem te dado chances de mudar e ser melhor. Deixe de ser hipócrita em dizer que se sente amado por Deus, mas no entanto ama as coisas do demônio. Renuncie a vida suja de pecado no nome de Jesus pela intercessão de Maria Santíssima. Eu te desafio a ter um carnaval diferente, eu te desafio a ter uma vida diferente, e descobrir a verdadeira felicidade que não acaba na quarta-feira de cinzas. Vai encarar ou tu és um covarde?
            Finalizo com a Palavra de Deus: “Assim, pois, como Cristo padeceu na carne, armai-vos também vós desse mesmo pensamento: quem padeceu na carne rompeu com o pecado, a fim de que, no tempo que lhe resta para o corpo, já não viva segundo as paixões humanas, mas segundo a vontade de Deus. Baste-vos que no tempo passado tenhais vivido segundo os caprichos dos pagãos, em luxúrias, concupiscências, embriaguez, orgias, bebedeiras e criminosas idolatrias. Estranham eles agora que já não vos lanceis com eles agora nos mesmos desregramentos de libertinagem, e por isso vos cobrem de calúnias. Eles darão conta àquele que está pronto para julgar os vivos e os mortos. Pois para isso foi o Evangelho pregado também aos mortos; para que, embora sejam condenados em sua humanidade de carne, vivam segundo Deus quanto ao espírito.” (1Pedro 4,1-6)