sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Hierarquia da Igreja Católica

0 comentários

A Igreja Católica tem uma estrutura altamente hierarquizada, sendo o seu Chefe o Papa. A expressão "Santa Sé" significa o conjunto do Papa e dos dicastérios da Cúria Romana, que o ajudam no governo de toda a Igreja.



A Igreja tem uma estrutura hierárquica de títulos que são, em ordem descendente:
Papa, que é o Sumo Pontífice e chefe da Igreja Católica, o guardador da integridade e totalidade do depósito da fé, o Vigário de Cristo na Terra, o Bispo de Roma e o possuidor do Pastoreio de todos os cristãos, concedido por Jesus Cristo a São Pedro e, consequentemente, a todos os Papas. Esta autoridade papal (Jurisdição Universal) vem da fé de que ele é o sucessor directo do Apóstolo São Pedro. Na Igreja latina e em algumas das orientais, só o Papa pode designar os membros da Hierarquia da Igreja acima do nível de presbítero. Aos Papas atribui-se infalibilidade, desde o Concílio Vaticano I, em 1870. Por essa prerrogativa, as decisões papais em questões de fé e costumes (moral) são infalíveis.
Cardeais são os conselheiros e os colaboradores mais íntimos do Papa, sendo todos eles bispos (alguns só são titulares). Aliás, o próprio Papa é eleito, de forma vitalícia (a abdicação é rara, porque já não acontecia desde a Idade Média) pelo Colégio dos Cardeais. A cada cardeal é atribuída uma igreja ou capela (e daí a classificação em cardeal-bispo, cardeal-presbítero e cardeal-diácono) em Roma para fazer dele membro do clero da cidade. Muitos dos cardeais servem na Cúria, que assiste o Papa na administração da Igreja. Todos os cardeais que não são residentes em Roma são bispos diocesanos.

Patriarcas são normalmente títulos possuídos por alguns líderes das Igrejas Católicas Orientais sui juris. Estes patriarcas orientais, que ao todo são seis, são eleitos pelos seus respectivos Sínodos e depois reconhecidos pelo Papa. Mas alguns dos grandes prelados da Igreja Latina, como o Patriarca de Lisboa e o Patriarca de Veneza, receberam também o título de Patriarca, apesar de ser apenas honorífico e não lhes conferirem poderes adicionais.

Arcebispos (Metropolita ou Titular) são bispos que, na maioria dos casos, estão à frente das arquidioceses. Se a sua arquidiocese for a sede de uma província eclesiástica, eles normalmente têm também poderes de supervisão e jurisdição limitada sobre as dioceses (chamadas sufragâneas) que fazem parte da respectiva província eclesiástica.

Bispos (Diocesano, Titular e Emérito) são os sucessores directos dos doze Apóstolos. Receberam o todo do sacramento da Ordem, o que lhe confere, na maioria dos casos, jurisdição completa sobre os fiéis da sua diocese.

Presbíteros ou Padres são os colaboradores dos bispos e só têm um nível de jurisdição parcial sobre os fiéis. Alguns deles lideram as paróquias da sua diocese.

Monsenhor é um título honorário para um presbítero, que não dá quaisquer poderes sacramentais adicionais. 

Diáconos são os auxiliares dos presbíteros e bispos e possuem o primeiro grau do Sacramento da Ordem. São ordenados não para o sacerdócio, mas para o serviço da caridade, da proclamação da Palavra de Deus e da liturgia. Apesar disso, eles não consagram a hóstia (parte central da Missa) e não administram a Unção dos enfermos e a Reconciliação. 


terça-feira, 23 de abril de 2013

23 DE ABRIL - SÃO JORGE

0 comentários


São Jorge é um dos Santos mais venerados da Igreja Católica, principalmente na Europa, por ser o Padroeiro de diversos países como, Inglaterra, Portugal, Bulgária, Malta, Etiópia, Grécia, Rússia, Geórgia, Lituânia, Eslovênia, Bósnia, Sérvia, Herzegovina e República da Macedónia, e várias cidades como, Catalunha, Gênova, Ferrara, Arcole, Veneza, Haldem, Amersfoort, Newfoundland e muitas outras. Na cidade do Rio de Janeiro o dia 23 de abril é feriado estadual em comemoração ao Santo Guerreiro. Confira aqui no Blog, como São Jorge é representado em todo o mundo.
A História
Jorge de Anicii nasceu no ano de 280 d.c na antiga Capadócia, região do sudeste da Anatólia, que atualmente faz parte da República da Turquia. Ainda criança mudou-se para a Palestina com a sua mãe, logo após seu pai, um Oficial do Exército Imperial, morrer em campo de batalha. Sua família era de nobres e possuiam muitos bens. 
Ao atingir a adolescência, Jorge entrou para a carreira militar, e por ser corajoso e combativo, logo foi promovido a Capitão do Exército Romano. 
Mais tarde o Imperador Diocleciano, lhe conferiu o título de Conde da Capadócia. Aos 23 anos passou a residir na Corte Imperial de Roma, exercendo a função de Tribuno Militar. Nesse tempo sua mãe faleceu, e Jorge herdando todas as riquezas.
O Imperador Diocleciano e o Governador Daciano, desencadearam uma terrível perseguição contra os Cristãos, com tanta fúria que, em apenas um mês, mais de 17.000 foram martirizados, e muitos outros foram perseguidos e forçados pelas torturas, a renegar a sua fé em Jesus Cristo. Jorge que tinha sangue azul, afligido pelas barbaridades, renunciou a carreira militar. 
Jorge distribuiu todos os seus bens aos pobres e vestindo-se como os Cristãos foi as ruas e passou a falar frases como, "Os deuses pagãos são demônios, o único Deus verdadeiro, é Jesus Cristo". A ousadia de Jorge chegou aos ouvidos do Governador Daciano, um cruel perseguidor de cristãos, que tomado pela ira chamou Jorge e perguntou: "Com que direito chamas os nossos deuses de demônios?, quem és tu?, de onde és tu? e em nome de quem está dizendo isto?, e Jorge respondeu assim: "Eu me chamo Jorge de Anicii, sou um nobre da Capadócia, e com a ajuda de Cristo conquistei as terras da Palestina, mas renunciei a tudo que me foi dado, meus títulos e cargos que possuía, para sem honras e riquezas servir a meu Deus".
O Imperador tentou convence-lo a renegar a sua fé em Jesus, mas não tendo êxito ordenou as seguintes torturas: O Colocaram em um cavalete de madeira, e teve seus braços e pernas dilacerados com garfos de ferro, e depois mandou cobrir todas as suas feridas com sal. Mas Tudo em vão, Jorge mantinha-se firme, e a cada vitória sobre as torturas ia convertendo mais e mais soldados. 
O Imperador mandou chamar o mais temido feiticeiro para acabar com a vida de Jorge. Irônico o feiticeiro falou: " Se eu não conseguir acabar com esse Cristão, que eu perca a minha cabeça". Ele misturou veneno com vinho e deu pra Jorge beber. O Jovem fez o sinal da Cruz, bebeu o vinho e nada lhe aconteceu, o feiticeiro preparou uma dose ainda mais forte, Jorge novamente fez o sinal da Cruz, bebeu o vinho e continuava vivo, espantado o feiticeiro ajoelhou-se aos pés de Jorge e implorou para ser convertido ao Cristianismo, Jorge o fez,e logo depois foi decapitado.
Depois de ser torturado durante todo o dia, chegando a noite, o Senhor Deus rodeado de uma Luz Divina, apareceu e consolou Jorge com doces palavras, que o deixou tão confortável, que nem parecia ter sido torturado. O Imperador vendo que, com ameaças e torturas não conseguiria nada, mudou de plano, e o tentou com fortunas e recompensas. Mas Jorge sorrindo respondeu: "Porque em vez de me torturar, não me dissestes estas coisas no inicio? aqui me tens disposto a fazer o que me propõem". O Imperador não se deu conta da tática de Jorge. Diocleciano ordenou que toda a cidade fosse enfeitada, mandou convocar o povo para assistir aos sacrifícios que Jorge por fim iria oferecer aos ídolos romanos.
No dia previsto para o grande acontecimento, a multidão curiosa e com grande expectativa, lotou o templo no qual Jorge iria adorar publicamente os deuses romanos. Na hora marcada, Jorge entrou no templo, ajoelhou-se e pediu ao Senhor Deus para converter todo o povo dentro do templo, e pediu que Deus destruisse todas as estátuas, de maneira que não ficasse nenhum vestígio delas. Acabando sua oração desceu dos céus uma rajada de fogo que reduziu a cinzas todas as imagens. Logo que a multidão presente correu para fora do templo, Jorge saiu mansamente, e de novo fez suas preces, e depois de alguns segundos a terra se abriu e engoliu todo o templo, não ficando o menor vestígio de sua existência.
Sabendo do ocorrido, o Imperador disse a Jorge: "És o mais abominável dos homens, como é possível tamanha ousadia, a ponto de cometeres um crime tão horrível?". Enfurecido e vendo que Jorge não renegaria a sua fé em Jesus Cristo, mandou que ele fosse arrastado de cavalo por toda a cidade, e depois decapitado. Jorge ao perceber que tinha chegado a sua hora, elevou os olhos ao céu e pediu a Deus que, a partir daquele momento, todos que pedissem seu socorro fossem atendidos, e lá do alto, em resposta a prece do grande Mártir, ouviu-se a voz de Deus concedendo o pedido: "Quem rogasse pela ajuda de São Jorge seria atendido". Depois disso a sentença se cumpriu. São Jorge foi decapitado no dia 23 de abril de 303 d.c em Nicomédia. Seus restos mortais foram transportados para Lida (Antiga Dióspolis), hoje Israel.
A quantidade de milagres atribuídos a São Jorge é imensa. Segundo a tradição, ele defende e favorece a todos os que a ele recorrem com fé e devoção, vencendo batalhas e demandas, questões complicadas, perseguições, injustiças, disputas e desentendimentos.
São Jorge Guerreiro da fé, foi Soldado, Capitão e Conde, por nada no mundo deixou o amor e a fé em Jesus Cristo, a quem sempre acreditou e confiou. Salve Jorge da Capadócia!

segunda-feira, 25 de março de 2013

Domingo de Ramos - Semana Santa

0 comentários

O Domingo de Ramos abre solenemente a Semana Santa, com a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém.
Jesus é recebido em Jerusalém como um rei, mas os mesmos que o receberam com festa o condenaram à morte. Jesus é recebido com ramos de palmeiras. Nesse dia, são comuns procissões em que os fiéis levam consigo ramos de oliveira ou palmeira, o que originou o nome da celebração. Segundo os evangelhos, Jesus foi para Jerusalém para celebrar a Páscoa Judaica com os seus dicípulos e entrou na cidade como um rei, mas sentado num jumentinho - o simbolo da humildade - e foi aclamado pela população como o Messias, o rei de Israel. A multidão o aclamava: "Hosana ao Filho de Davi!" Isto aconteceu alguns dias antes da sua Paixão, Morte e Ressurreição. A Páscoa Cristã celebra então a Ressurreição de Jesus Cristo.
Segunda-Feira Santa
A Segunda-Feira Santa é o segundo dia da Semana Santa, cujo começo tem lugar no Domingo de Ramos,
e durante a qual os cristãos comemoram a Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus.
Em alguns lugares é conhecida como segunda - feira de trevas. Nesse dia realiza-se a o ofício de trevas.rça-Feira Santa
É o terceiro dia da Semana Santa, onde são celebradas as Sete dores de Nossa Senhora Virgem Maria. E muito comum também por ser o dia de penitência no qual os cristãos cumprem promessas de vários tipos ou o dia da memória do encontro de Jesus e Maria no caminho do Calvário.
Quarta-Feira Santa
É o quarto dia da Semana Santa. Em algumas igrejas celebra-se neste dia a piedosa procissão do encontro de Nosso Senhor dos Passos e Nossa Senhora das Dores. Ainda há igrejas que neste dia celebram o Ofício das Trevas, lembrando que o mundo já está em trevas devido à proximidade da morte de Jesus.
Quinta-Feira da Ceia
É o quinto dia da Semana Santa e, na manhã deste dia, nas catedrais das dioceses, o bispo se reúne com o seu clero para celebrar a Celebração do Crisma, na qual são abençoados os óleos que serão usados na administração dos sacramentos do Batismo, Crisma e Unção dos Enfermos. Com essa celebração se encerra a Quaresma.
Neste mesmo dia, à noite, são relembrados os três gestos de Jesus durante a Última Ceia: a Instituição da Eucaristia, o exemplo do Lava-pés, com a instituição de um novo mandamento (ou "ordenança") segundo algumas denominações cristãs, e a instituição do sacerdócio. É neste momento que Judas Iscariotes sai para entregar Jesus por trinta moedas de prata. E é nesta noite em que Jesus é preso, interrogado e, no amanhecer da sexta-feira, açoitado e condenado.
A igreja fica em vigília ao Santíssimo, relembrando os sofrimentos de Jesus, que tiveram início nesta noite. A igreja já se reveste de luto e tristeza, desnudando os altares (quando são retirados todos os enfeites, toalhas, flores e velas), tudo para simbolizar que Jesus já está preso e consciente do que vai acontecer. Também cobrem-se todas as imagens existentes no templo.
Sexta-Feira Santa ou Sexta-Feira da Paixão
É quando a Igreja recorda a morte de Jesus. É celebrada a Solene Ação Litúrgica, Paixão e a Adoração da Cruz. A recordação da morte de Jesus consiste em quatro momentos: A Liturgia da Palavra, Oração Universal, Adoração da Cruz e Rito da Comunhão. Presidida por presbítero ou bispo, os paramentos para a celebração são de cor vermelha.


Sábado Santo ou Sábado de Aleluia
É o dia da espera. Os cristãos junto ao sepulcro de Jesus aguardam sua ressurreição. No final deste dia é celebrada a Solene Vigília Pascal, a mãe de todas as vigílias, como disse Santo Agostinho, que se inicia com a Bênção do Fogo Novo e também do Círio Pascal; proclama-se a Páscoa através do canto do Exultet e faz-se a leitura de 8 passagens da Bíblia (4 leituras e 4 salmos) percorrendo-se toda história da salvação, desde Adão até o relato dos primeiros cristãos. Entoa-se o Glória e o Aleluia, que foram omitidos durante todo o período quaresmal. Há também o batismo daqueles adultos que se prepararam durante toda a quaresma. A celebração se encerra com a Liturgia Eucarística, o ápice de todas as missas.

Domingo de Páscoa
É o dia mais importante para a fé cristã, pois Jesus vence a morte para mostrar o valor da vida. Esse dia é estendido por mais cinquenta dias até o Domingo de Pentecostes.



quarta-feira, 13 de março de 2013

Como é a eleição do papa? Por que ele recebe um nome especial?

0 comentários
O papa é eleito por um colégio de cardeais que se reúne no Vaticano a portas fechadas. A assembléia para a escolha de um novo pontífice se chama conclave. Após a morte do papa, todos os cardeais do mundo com menos de 80 anos devem viajar a Roma. Hoje existem 135 "eleitores" nessa situação, seis deles brasileiros. Mas o processo de escolha nem sempre foi tão restrito (e pacífico). Foi o papa Nicolas II quem instituiu, em 1509, um decreto tornando a participação na votação exclusiva aos cardeais. Antes disso, era o clero e o povo quem apontava o representante máximo da Igreja Católica e as eleições costumavam ser bem mais conturbadas.

Quando o novo pontífice é eleito, ele recebe um nome especial para honrar uma tradição iniciada ainda com o primeiro líder da Igreja Católica. Segundo a historiografia cristã, Jesus mudou o nome do pescador Simão, um dos seus apóstolos, quando o escolheu para ser seu representante na terra, dizendo o seguinte: "Tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei minha igreja". Simão se tornou São Pedro e desde então cada papa eleito indica o nome que lhe agrada. "A escolha do nome é surpresa também para nós, cardeais", diz o cardeal brasileiro dom Paulo Evaristo Arns, que participou dos conclaves que elegeram os papas João Paulo I e João Paulo II, em 1978.
Votos de féFumaça branca nos céus do Vaticano indica que um novo nome já foi escolhido
1. Quando o papa morre, o camerlengo — cardeal que assume a igreja interinamente — cumpre um ritual. Ele toca três vezes a testa do papa com um martelinho e o chama pelo nome de batismo. Sem resposta, ele anuncia oficialmente o falecimento.
2. O conclave começa 18 dias após a morte do papa, tempo necessário para que os cardeais de todo o mundo cheguem a Roma. Eles se reúnem num edifício ao lado da Basílica de São Pedro e recebem um livro contendo parte da vida e da obra de cada um dos cardeais presentes ao conclave — todos candidatos a ser o novo papa.
3. A eleição é na Capela Sistina, famosa pelas pinturas do genial Michelangelo (1475-1564). Cada cardeal indica o colega que quer como papa e põe o voto (secreto) num cálice. É difícil algum nome receber logo as indicações necessárias: dois terços mais um voto. Por isso, ocorrem várias votações, duas por dia, até surgirem candidatos fortes que consigam atrair cada vez mais apoio.
                                       
4. No fim de cada rodada, os votos são contados e queimados. Se nenhum cardeal atingiu os dois terços, os votos são queimados com um produto químico que gera uma fumaça negra que sai da capela. Se a votação indicou um novo papa, os votos são queimados com um produto que torna a fumaça branca.
5. Quando um cardeal atinge dois terços mais um dos votos (ou a maioria simples após 30 votações), o camerlengo pergunta ao vitorioso se ele aceita ser papa e qual nome deseja usar. Depois, o camerlengo vai ao balcão de pregações na Basílica de São Pedro e diz a famosa frase: Habemus papam, ou seja, "temos um papa"




quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Caput Jejunii ou Caput Quadragesimae, quaresma: como e por quê?

0 comentários


É tempo de preparação para a salvação que o Senhor veio nos oferecer. Penitência, jejum, oração, caridade, abstinência, são marcas deste período.  Contemplando o Cristo no deserto, vencendo suas tentações, sustentando seu jejum, somos convidados também a acompanhá-lo em suas dores e reconciliarmo-nos com Deus. Quarenta dias de reflexão, de abandono e entrega total como o próprio Cristo, por sua compaixão e misericórdia para conosco, vencendo cruzes e tentações de nossas vidas.

Passo a passo de como preparar as celebrações da quarta-feira de cinzas ao último domingo da quaresma:

Quarta-feira de Cinzas: “Agora, diz o Senhor, voltai para mim com todo o vosso coração, com jejuns, lágrimas e gemidos; rasgai o coração, e não as vestes, e voltai para o Senhor, vosso Deus; ele é benigno e compassivo, paciente e cheio de misericórdia, inclinado a perdoar o castigo” (Joel 2, 12-13). O espaço de celebração deve ser poupado de muitos adornos, tudo deve estar em maior simplicidade, para que se note a ausência de festa e a presença mais constante da oração e do silêncio de espírito. Se possível, na procissão de entrada ou após a saudação inicial, entronizar o cartaz da Cf 2010 (lema: Não podeis servir a Deus e ao dinheiro). Neste dia, omite-se o ato penitencial, que é substituído pela distribuição das cinzas. Não se reza, no período da quaresma, o hino de louvor, não se canta o aleluia nem usam-se flores. Enquanto distribuem-se as cinzas, pode-se entoar: “Eis o tempo de conversão, eis o dia da salvação...” e/ou “Pecador, agora é tempo, de pesar e de temor, serve a Deus...”

I Domingo da Quaresma: “O que diz a Escritura? A palavra está perto de ti, em tua boca e em teu coração. Essa palavra é a palavra da fé, que nós pregamos” (Rm 10, 8). Neste domingo, em que Cristo vence as tentações do mal, somos chamados a erguemos também o estandarte da vitória, das cruzes e tentações que mais pesam e nossas vidas. Usar cactos, pedras e espinhos para ornamentar (de forma simples) o ambiente. Cor roxa. Destacar em todo este período o cartaz da Campanha da Fraternidade 2010 (Nunca colar nada no altar), como também lembrar na homilia, a importância do desapego aos bens materiais e o valor da caridade para quem precisa (citar exemplos da comunidade e/ou da região). Destacar também (com panos roxos, pedras e espinhos), o ambão e o lecionário, pois a liturgia deste dia está hoje totalmente voltada às sagradas escrituras- à palavra de Deus. Sugestões: Prefácio- A tentação do Senhor, Oração Eucarística III. Onde houver batismo na Vigília Pascal, o presidente acolhe os candidatos ao batismo, traçando-lhes na fronte o sinal da cruz.

II Domingo da Quaresma: “Ele transformará o nosso corpo humilhado e o tornará semelhante ao seu corpo glorioso, com o poder que tem de sujeitar a si todas as coisas” (Filipenses 3, 21). Contemplando a face gloriosa de Cristo, no qual manifesta, através de sua transfiguração, sua glória à Pedro, João e Tiago, enquanto conversava com Moisés e Elias, deparamos com sua verdadeira identidade: “Este é o meu filho, o escolhido”, pela voz que sai da nuvem. Cor roxa. Esbanjar de luzes neste dia: postar velas no ambão, no altar, no sacrário e em outros lugares de costume, pois a liturgia deste dia é focada em duas palavras: luz e glória. Ainda em ritmo de penitencia e oração, dar ênfase a cada leitura e fazer uma pausa no intervalo de cada uma: “Escutai o que ele diz!”- o dia é totalmente voltado à escuta e meditação à palavra de Deus. Na homilia, lembra que a glória de Cristo passou antes pela cruz, e que uma iniciativa de vitória terá que passar por seus obstáculos. Não há hino de louvor nem aleluia.

III Domingo da Quaresma:  Notando neste dia a grande preocupação de Deus para nossa salvação, somos chamados a arrepender-nos em quanto é tempo para com Cristo, tornarmos dignos de habitar a terra santa, o solo sagrado do Reino de Deus. Ainda seguindo o ritmo dos domingos anteriores, este domingo de convite à conversão requere um acolhimento especial aos fiéis e onde for possível, uma equipe de acolhida à porta da Igreja, saúda os que chegam e alertam sobre o convite deste dia a atender ao chamado de Deus respondendo como Moisés: “Eis-me aqui!”.

IV Domingo da Quaresma: Domingo da alegria, porém também não há hino de louvor nem aleluia. O clima continua o mesmo: de oração e penitencia. O motivo é a aproximação da salvação na exortação que as leituras deste dia nos trazem. Cor rosa. Este ânimo que se renova na liturgia de hoje e esta esperança que se restaura, seja a nossa força para continuarmos suportando com Cristo as tentações do mal e com ele peregrinarmos em jejum e oração com Deus nestes dias que restam pelo deserto. “Eu não vim chamar os justos, mas, sim, os pecadores, ao arrependimento.” (Lc 5, 32).Reconciliação e arrependimento, são palavras em destaque na liturgia deste dia. Substituir o ato penitencial pela aspersão, entoando: “Banhados em Cristo, somos uma nova criatura...” Destacar a participação de pessoas especiais, com algum tipo de deficiência, acolhendo-os de modo especial com um canto de boas vindas, como: “É Jesus que acolhe agora o povo de bom coração...” Implorando São Paulo em sua carta aos Coríntios por nossa reconciliação com Deus, pode-se cantar na comunhão: “Reconciliai-vos com Deus”.
V Domingo da Quaresma: “Em verdade, em verdade vos digo, se o grão de trigo que cai na terra não morre, ele continua só um grão de trigo; mas, se morre, então produz muito fruto” (João 12, 24). Esta mensagem de conforto nos dada por Cristo neste dia faz-nos consolar-se por nossos irmãos que já faleceram. Neste último domingo da quaresma, Jesus deixa claro, de modo especial neste evangelho, sua missão e indicar de que modo e para quê iria morrer. Deus, apresentado na liturgia de hoje, rico em misericórdia e de compaixão, faz-se amoroso conosco, e aos que esperavam justiça e vingança, um Deus que acolherá e fará um grande banquete, quando o filho pródigo retornar a casa. Todos os conhecerão- do maior ao menor- pois não mais o Senhor se lembrará nossos pecados. Cor roxa. Aos que aproveitaram este período para reconciliação com Deus, tem neste dia a certeza, através das leituras, de que o Senhor acolheu suas súplicas e este agora se torna Teófilo- amigo de Deus. Ladear o ambão com velas e ornamentar com trigos e sementes.



            Este tempo de preparação para os dias que se aproximam, guardou-nos das alegrias que nos eram de praxe a cada celebração. Este momento de graça, para os que souberam aproveitá-lo, torna-se agora uma expectativa, uma esperança ainda maior, para contemplar nas próximas liturgias, vivenciando novamente, a glória do Senhor. Que se manifeste aos pobres e abandonados, aos pequenos e simples, esta glória que do céu desceu.


Em preparação para a Páscoa, surgiu já nos primeiros tempos do cristianismo um período voltado a preparar melhor os fiéis para o mistério central da Redenção de Cristo.
Esse período era de um dia apenas. Ele foi se alongando com o tempo, até chegar à duração de 6 semanas. Daí o nome quaresma, do latim quadragesimae, em referência aos 40 dias de preparação para o mistério pascal. A quaresma, para os fiéis, envolve duas práticas religiosas principais: o jejum e a penitência. O primeiro, que já chegou a ser obrigatório para todos os fiéis entre os 21 e os 60 anos de idade, exceto aos domingos, foi introduzido na Igreja a partir do século IV.
O jejum na antiga Igreja latina abrangia 36 dias. No século V, foram adicionados mais quatro, exemplo que foi seguido em todo o Ocidente com exceção da Igreja ambrosiana. Os antigos monges latinos faziam três quaresmas: a principal, antes da Páscoa; outra antes do Natal, chamada de Quaresma de São Martinho; e a terceira, a de São João Batista, depois de Pentecostes.
Se havia bons motivos para justificar o jejum de 36 dias, havia também excelentes razões para explicar o número 40. Observemos em primeiro lugar que este número nas Sagradas Escrituras representa sempre a dor e o sofrimento.
Durante 40 dias e 40 noites, caiu o dilúvio que inundou a terra e extinguiu a humanidade pecadora (cf. Gn. 7,12). Durante 40 anos, o povo escolhido vagou pelo deserto, em punição por sua ingratidão, antes de entrar na terra prometida (cf. Dt 8,2). Durante 40 dias, Ezequiel ficou deitado sobre o próprio lado direito, em representação do castigo de Deus iminente sobre a cidade de Jerusalém (cf. Ez 4,6). Moisés jejuou durante 40 dias no monte Sinai antes de receber a revelação de Deus (cf. Ex 24, 12-17). Elias viajou durante 40 dias pelo deserto, para escapar da vingança da rainha idólatra Jezabel e ser consolado e instruído pelo Senhor (cf. 1 Reis 19, 1-8). O próprio Jesus, após ter recebido o batismo no Jordão, e antes de começar a vida pública, passou 40 dias e 40 noites no deserto, rezando e jejuando (cf. Mt 4,2).
No passado, o jejum começava com o primeiro domingo da quaresma e terminava ao alvorecer da Ressurreição de Jesus. Como o domingo era um dia festivo, porém, e não lhe cabia portanto o jejum da quaresma, o Dia do Senhor passou a ser excluído da obrigação. A supressão desses 4 dias no período de jejum demandava que o número sagrado de 40 dias fosse recomposto, o que trouxe o início do jejum para a quarta-feira anterior ao primeiro domingo da quaresma.
Este uso começou nos últimos anos da vida de São Gregório Magno, que foi o sumo pontífice de 590 a 604 d.C. A mudança do início da quaresma para a quarta-feira de cinzas pode ser datada, por isto, nos primeiros anos do século VII, entre 600 e 604. Aquela quarta-feira foi chamada justamente de caput jejunii, ou seja, o início do jejum quaresmal, ou caput quadragesimae, início da quaresma.
A penitência para os pecadores públicos começava com a sua separação da participação na liturgia eucarística. Mas uma prescrição eclesiástica propriamente dita a este respeito é encontrada apenas no concílio de Benevento, em 1901, no cânon 4.
O cristianismo primitivo dedicava o período da quaresma a preparar os catecúmenos, que no dia da Páscoa seriam batizados e recebidos na Igreja.
A prática do jejum, desde a mais remota antiguidade, foi imposta pelas leis religiosas de várias culturas. Os livros sagrados da Índia, os papiros do antigo Egito e os livros mosaicos contêm inúmeras exigências relativas ao jejum.
Na observância da quaresma, os orientais são mais severos que os cristãos ocidentais. Na igreja greco-cismática, o jejum é estrito durante todos os 40 dias que precedem a Páscoa. Ninguém pode ser dispensado, nem mesmo o patriarca. Os primeiros monges do cristianismo, ou cenobitas, praticavam o jejum em rememoração de Jesus no deserto. Os cenobitas do Egito comiam contados pedaços de pão por dia, metade pela manhã e metade à noite, com um copo d’água.
Houve um tempo em que não era permitida mais que uma única refeição por dia durante a quaresma. Esta refeição única, no século IV, se realizava após o pôr-do-sol. Mais tarde, ela foi autorizada no meio da tarde. No início do século XVI, a autoridade da Igreja permitiu que se adicionasse à principal refeição a chamada “colatio”, que era um leve jantar. Suavizando-se cada vez mais os rigores, a carne, que antes era absolutamente proibida durante toda a quaresma, passou a ser admitida na refeição principal até três vezes por semana.
As taxativas exigências do jejum quaresmal eram publicadas todos os anos em Roma no famoso Édito sobre a Observância da Quaresma. A prática do jejum, no passado, era realmente obrigatória, e quem a violasse assumia sérias consequências.
Os rigores eram tais que o VIII Concílio de Toledo, em 653, ordenou que todos os que tinham comido carne na quaresma sem necessidade se abstivessem durante todo o ano e não recebessem a comunhão no dia da Páscoa.


Giovanni Preziosi


sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

O católico deve ou não comemorar o carnaval?

0 comentários
A partir de hoje o noticias cancaonova.com vai mostrar a verdadeira origem do carnaval. O início, o nome da festa, os personagens e muita história. A interferência da Igreja e o que diz o Evangelho. 
Muitos se perguntam qual é a verdadeira origem do carnaval? Outros se questionam, por que o carnaval todo ano tem uma origem diferente? Essas perguntas serão respondidas na primeira reportagem da série " Carnaval e os Cristãos". 
A liberdade para comer carne durante quatro dias seguidos, fez com que os católicos criassem um nome para tal festividade. A "Carnevale", também conhecida como festa da carne era uma espécie de preparação para a chegada da quaresma. Período em que os cristãos celebravam uma data importante dentro do calendário religioso.
Nos anos antes de Cristo, o carnaval era considerado um evento pagão. Com o advento do cristianismo, a festa passou a ser regida pelo calendário lunar. Até hoje o ano litúrgico, o mesmo utilizado pela Igreja católica, é que determina quando deve ser realizado o carnaval.
Afinal, o católico deve ou não comemorar o carnaval? Quais são as opções? Serão quatro matérias com depoimentos e a opinião de quem entende do assunto. 
E pode acreditar: o carnaval tem origem cristã.

Carnaval: na opinião de um Católico

“Não sabeis que vossos corpos são membros de Cristo? Tomarei, então, os membros de Cristo e os farei membros de uma prostituta? De modo algum! Ou não sabeis que o que se ajunta a uma prostituta se torna um só corpo com ela? Está escrito: Os dois serão uma só carne (Gn 2,24). Pelo contrário, quem se une ao Senhor torna-se com ele um só espírito. Fugi da fornicação. Qualquer outro pecado que o homem comete é fora do corpo, mas o impuro peca contra o seu próprio corpo.
Ou não sabeis que o vosso corpo é templo do Espírito Santo, que habita em vós, o qual recebestes de Deus e que, por isso mesmo, já não vos pertenceis? Porque fostes comprados por um grande preço. Glorificai, pois, a Deus no vosso corpo.” (1Corintios 6,15-20)
Meus queridos irmãos e irmãs em Cristo Jesus, infelizmente temos visto esse ensinamento de São Paulo ser cada vez mais desprezado pela geração atual. Em todas as épocas do ano as pessoas profanam seus corpos – que é templo do Espírito Santo - , transformando-os em templos de satanás pela profanação e vivencia em pecado e amarras nesses pecados. É difícil de se ver – ao menos publicamente – as pessoas cumprirem o ultimo versículo “glorificar a Deus no corpo”. Pelo contrário, quantos casos vemos de prostituição, roupas indecentes, “ficar” (ou pegar), namorar mundanamente, trair, viver sem compromisso, vida sexual ativa antes do casamento, etc., etc.; e o que mais me incomoda é fato de que muitas dessas pessoas terem uma certa vivencia na Igreja.
            As pessoas perderam o Santo Temor de Deus, e passaram a se prostituir, mesmo sendo de “Igreja”, acaba por achar normal a prostituição oferecida pelo mundo, e acaba sendo denegrida pelo pecado, e se afundando até a perdição eterna. O que dizer dos tempos do Carnaval, por exemplo? O Carnaval, infelizmente, é o tempo do ano em que as pessoas fazem tudo aquilo que faz ou tem vontade de fazer no resto do ano, mas de forma escancarada e mais suja possível. É nessa época em que os acidentes de transito aumentam (por ingestão de bebida alcoólica), aumenta o numero de caos de AIDS e DSTS, o aborto também aumenta, e mais uma série de números tristes para uma sociedade que se diz evoluir.
            O Carnaval é o tempo em que as pessoas pegam as máscaras que usam na Igreja e vão foliar, dançando conforme a música do diabo. Ninguém parece mais querer ser santo nos dias de hoje; os que querem são atacados e taxados como loucos (e outros adjetivos piores), simplesmente por fazerem a vontade de Deus. Tenham o Temor de Deus! É incrível ver que ninguém tem o temor de Deus. As pessoas não usam mais um crucifixo no pescoço, mas levam camisinhas em suas carteiras ou bolsas. As pessoas não cantam mais os cânticos de louvor e adoração, mas estão cantando “Ai se eu te pego” e as podridões mundanas. Até quando isso vai acontecer? Até quanto o terço vai ser trocado um copo de bebida alcoólica ou um tanto de droga? Até quando essa geração vai viver sem perceber que caminha rumo a precipitação?
            Cadê a juventude santa do fogo do Espírito proveniente da RCC e movimentos jovens? Talvez estejam festejando junto com os “pecadores”. Ou então estão festejando como pecadores dentro da Igreja. Talvez o retiro de carnaval não tenha mais oração do terço, adoração ao Santíssimo, mas talvez tenha a festinha eletrônica em que todo mundo pega todo mundo e depois cada um cuida do seu filho. O diferencial é que ao contrário de quem está na escola de samba ou nos blocos, estes últimos podem dizer que o fogo foi do “espírito”. Afinal, muitos tem passado uma falsa imagem da Igreja Católica mundo a fora, mostrando uma face diabólica de quem tem duas vidas: uma mascarada dentro da Igreja, e outra mostrando quem é fora, praticando orgias e tudo quanto é profano e imoral. Ou quando este atinge um nível superior, já faz a segunda opção dentro da Igreja mesmo, afinal não podemos julgar e devemos nos abrir para o “novo”.
                        Vamos parar com essa idolatria com artistas que pagam de cristãos gravando com cantores católicos e que depois comandam o carnaval em grandes centros. Comandam a “adoração” e depois comandam a perdição. RETIRAI-VOS DE MIM OPERARIOS MAUS. E cuidado com o “isso e aquilo não tem mau algum”, pois Eva foi enganada pela serpente por achar que também não havia problema em comer do fruto proibido. Então cria vergonha na cara e viva a castidade. Seja santo porque o Senhor é santo. Jogue fora as caminhas, conteúdos pornográficos, etc.; e se revista da armadura de Deus com: Bíblia, Rosário (ou Terço) Adoração ao Santíssimo Sacramento, Comunhão, Confissão, e uma vida genuína de oração. Dê uma chance a Deus, já que Ele sempre tem te dado chances de mudar e ser melhor. Deixe de ser hipócrita em dizer que se sente amado por Deus, mas no entanto ama as coisas do demônio. Renuncie a vida suja de pecado no nome de Jesus pela intercessão de Maria Santíssima. Eu te desafio a ter um carnaval diferente, eu te desafio a ter uma vida diferente, e descobrir a verdadeira felicidade que não acaba na quarta-feira de cinzas. Vai encarar ou tu és um covarde?
            Finalizo com a Palavra de Deus: “Assim, pois, como Cristo padeceu na carne, armai-vos também vós desse mesmo pensamento: quem padeceu na carne rompeu com o pecado, a fim de que, no tempo que lhe resta para o corpo, já não viva segundo as paixões humanas, mas segundo a vontade de Deus. Baste-vos que no tempo passado tenhais vivido segundo os caprichos dos pagãos, em luxúrias, concupiscências, embriaguez, orgias, bebedeiras e criminosas idolatrias. Estranham eles agora que já não vos lanceis com eles agora nos mesmos desregramentos de libertinagem, e por isso vos cobrem de calúnias. Eles darão conta àquele que está pronto para julgar os vivos e os mortos. Pois para isso foi o Evangelho pregado também aos mortos; para que, embora sejam condenados em sua humanidade de carne, vivam segundo Deus quanto ao espírito.” (1Pedro 4,1-6)






sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Agradecimento à DEUS

0 comentários

Graça e Paz, irmãos! Quero alem de agradecer mais uma vez a fidelidade dos acessos ao meu simples e humilde blog, não poderia deixar passar em branco os 4 mil acessos e não testemunhar. Agradeço primeiramente a Deus, por permitir sempre minha conduta pela criação do blog e sempre para novos post, aos meus Irmãos por confiarem em cada detalhe e mensagem postada.
Bom manos, posso dizer que neste ano que se inicia vários sonhos ora realizados e outros na espera pela vontade de Deus, um deles é o meu retorno aos estudos (faculdade), expresso minha gratidão ao Nosso Senhor Jesus Cristo com toda honra, alegria e sinceridade, fui educado na Fé Católica onde tudo se fez reunir coisas boas para minha vida e por ter me ajudado a ter uma Fé clara e verdadeira, ainda que por mim professada de modo extremamente importante para alguns seguidores.

 Graças a Deus; Eu aprendi, Eu me Catequizo diariamente, Eu aumento minha fé, Eu consigo direcionar minha vida sem receios e medos. Neste blog do inicio até a presente data relatei um pouco como me converti, o que aconteceu para que Eu tomasse essa decisão. Hoje olhando para trás vejo mudanças incríveis que pelo poder do Espírito Santo fez em minha vida.
Só Deus sabe como foi difícil e será também futuramente, porque a vida de um bom Cristão não é moleza, mas estou aqui a revelar neste post, uma luta imensa e intensa e ainda é, mas para a Glória do Senhor, Creio no crescimento de outros irmãos, que o Senhor possa usar este simples agradecimento e testemunho para engrandecer Seu nome e ganhar outros irmãos para Seu Reino de AMOR e GRAÇA.
O  B  R  I  G  A  D  O  !  !  !
Glórias e Louvores a Ti.