sexta-feira, 31 de agosto de 2012

1º SETEMBRO - 102 ANOS

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Mais um 01º DE SETEMBRO se aproxima. E quanta coisa aconteceu desde os primeiros aniversários que marcam estes 102 anos de história do nosso CORINTHIANS.
CORINTHIANS, um fenômeno que de tão intenso, inexplicável e apaixonante mantém sua essência intacta em meio a administrações indignas de sua grandeza, ao processo de elitização das suas arquibancadas, a desvirtuação de grande parte dos seus "torcedores", que hoje, direta ou indiretamente, fogem aquele que deve, ou ao menos deveria, ser o primeiro princípio do verdadeiro Corinthiano: Viver para o Corinthians, e não através do Corinthians. Para só assim adquirir um falso respeito e uma falsa boa vida. Que passa, como tudo que não é conquistado por merecimento. 

CORINTHIANS, que alegra o seu povo nos períodos de conquistas e os fortalece em tempos difíceis.
CORINTHIANS, que em todos os dias nós da lições de que ser humilde, leal e proceder da forma correta para com os nossos irmãos de caminhada (não apenas da boca pra fora), ainda vale a pena, mesmo em novos tempos que insistem em pregar o contrário.
CORINTHIANS, que não é maior do que há um ano atrás por simplesmente ter conquistado um título que por longas décadas foi o único pretexto de seus frustados rivais. Título esse que, cedo ou tarde víria, e da forma mais bonita e inquestionavel possível. Como de fato aconteceu. 
CORINTHIANS, o mais brasileiro dentre os clubes brasileiros. Aquele que luta, sofre, sangra, mas com muito suor e orgulho de suas origens singelas, chega, envolvido por toda sua mística, a consagração de quem já nasceu predestinado a mudar as vidas de millhões e milhões de pessoas. 
CORINTHIANS, a você eu só tenho a agradecer!



Dyego Barros - SUB-BSB






terça-feira, 21 de agosto de 2012

Jesus, o Pão da Vida

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Em todo ser há um conjunto de coisas que podem mudar, como o tamanho, a cor, o peso, o sabor, etc., e um substrato permanente que, conservando-se sempre o mesmo, caracteriza o ser, que não muda. Esse substrato é chamado substância, essência ou natureza do ser. Em qualquer pedaço de pão há coisas mutáveis: a cor, tamanho, gosto, o sabor, a posição, sem que a substância que as sustenta mude; esta substância ninguém vê; mas é uma realidade. Assim, há homens de cores diferentes, feições diferentes, etc.; mas todos possuem uma mesma substância: uma alma humana imortal, que se nota pelas suas faculdades, as quais os animais não têm: inteligência, liberdade, vontade, consciência, psique, entre outros. Quando as palavras da consagração são pronunciadas sobre o pão, a substância deste muda ou se converte totalmente em substância do Corpo humano de Jesus (donde o nome “transubstanciação”), ficando, porém, os acidentes externos (aparências) do pão (gosto, cor, cheiro, sabor, tamanho, etc.); sendo assim, sem mudar de aparência, o pão consagrado já não é pão, mas é substancialmente o Corpo de Cristo. O mesmo se dá com o vinho; ao serem pronunciadas sobre ele as palavras da consagração; sua substância se converte na do Sangue do Senhor, pelo  poder da intervenção da Onipotência Divina.
Isso explica como o Corpo de Cristo pode estar simultaneamente presente em diversas hóstias consagradas e em vários lugares ao mesmo tempo. Jesus não está presente na Eucaristia segundo as suas aparências, como o tamanho ou a localização no espaço. Uma vez que os fragmentos de pão se multiplicam com a sua localização própria no espaço; assim onde quer que haja um pedaço de pão consagrado, pode estar de fato o Corpo Eucarístico de Cristo.
Uma comparação: quando você olha para um espelho, aí você vê a imagem do seu rosto inteiro; se quebrá-lo em duas ou mais partes, a sua imagem não se quebrará com o espelho, mas continuará uma imagem inteira em cada pedaço.
É preciso, então, entender que a presença de Cristo Eucarístico pode se multiplicar, sem que o Corpo do Senhor se multiplique. Isso faz com que a presença do Cristo Eucarístico possa multiplicar (sem que o Corpo d’Ele se multiplique) se forem multiplicados os fragmentos de pão consagrados nos mais diversos lugares da Terra. Não há bilocação nem multilocação do Corpo de Cristo.
O Corpo de Cristo, sob os acidentes do pão, não tem extensão nem quantidade próprias; assim não se pode dizer que a tal fragmento da hóstia corresponda tal parte do Corpo de Cristo. Quando o pão consagrado é partido, só se parte a quantidade do pão, não o Corpo de Jesus.
Assim muitas hóstias e muitos fragmentos de hóstia não constituem muitos Cristos – o que seria absurdo – , mas muitas “presenças” de um só e mesmo Cristo. Analogamente a multiplicação dos espelhos não multiplica o objeto original, mas multiplica a presença desse objeto; também a multiplicação dos ouvintes de uma sinfonia não multiplica essa sinfonia, mas apenas a presença desta.
Por essas razões, quando se deteriora o Pão Eucarístico por efeito do tempo, da digestão ou de um outro agente corruptor, o que se estraga são apenas os acidentes do pão: quantidade, cor, figura, entre outros, e nesse caso, o Corpo de Cristo deixa de estar presente sob os Véus Eucarísticos; isso porque Nosso Senhor Jesus Cristo quis que, nas espécies ou nas aparências de pão e vinho, garantir a Sua presença sacramental, e não nas de algum outro corpo.
A fé católica ensina uma conversão total e absoluta da substância do pão na do Corpo de Cristo; o Concílio de Trento rejeitou a doutrina de Lutero, que admitia a “empanação” de Cristo: empanação, segundo a qual permaneceriam a substância do pão e a do vinho junto com a do Corpo e a do Sangue de Cristo; o pão continuaria a ser realmente pão (e não apenas segundo as aparências), o vinho continuaria a ser realmente vinho (e não apenas segundo as aparências), de tal sorte que o Corpo de Cristo estaria como que “revestido” de pão e vinho. Para o Concílio de Trento e, para a fé católica, esse tipo de presença de Cristo na Eucaristia é insuficiente; é preciso dizer que o pão e o vinho, em sua realidade íntima (substância), deixam de ser pão e vinho para se tornarem a realidade mesma do Corpo e do Sangue de Cristo.
Assim como na criação acontece o surgimento de todo o ser, também na Eucaristia há a conversão de todo o ser. Essa “conversão de todo o ser” é “conversão de toda a substância” ou “transubstanciação”.
Assim como só Deus pode criar (tirar um ser do nada), só Deus pode “transubstanciar”; ambas as atividade supõem um poder infinito que só o Senhor tem. Para entender um pouco melhor o milagre da Transubstanciação podemos dizer ainda o seguinte: No milagre da Multiplicação dos Pães, Jesus mudou apenas a espécie do pão (no caso a quantidade), mas não mudou a sua natureza, continuou sendo pão. Quando Ele fez o milagre das Bodas de Caná, mudou a natureza da água (passou a ser vinho) e mudou também a sua espécie (cor, sabor, etc); no milagre da Transubstanciação, o Senhor muda apenas a natureza do pão e do vinho (passam a ser seu Corpo e Sangue) sem mudar a espécie (cor, sabor,cheiro, tamanho, etc.). Tudo por amor a nós; Ele, o Rei do universo, se faz pequeno, humilde, indefeso… nas espécies sagradas do pão e do vinho, para ser nosso alimento, companheiro, modelo, exemplo, força, consolação..
Prof. Felipe Aquino
Como pode este pedacinho de pão ser Deus?”.  Se Deus só fizesse o que é possível, Ele não seria Deus! Ele é Deus exatamente porque somente Ele pode realizar o impossível.
Meus irmãos, Deus não é para ser entendido, é para ser adorado!

A Hóstia Consagrada é Nosso Senhor Jesus Cristo! Entenda isso! Aquele “branco” da Hóstia é o Corpo de Nosso Senhor! “Por que Jesus se 'esconde' na Hóstia?” nós nos perguntamos. Veja: nenhum de nós pode ver a Deus como Ele o é em Sua glória, porque a nossa natureza não suportaria tamanha glória, tamanha grandeza! Daí, em Sua infinita bondade, Jesus mostra-se na Hóstia Consagrada, como Sacramento do Amor, a cada um de nós, para nos fazer companhia.
No século II, na Alexandria, no Egito, existiu um santo chamado São Cipriano. E é ele quem nos ensina que quem comunga se torna um “cristóforo”, ou seja, um portador de Cristo. Quando você comunga saiba que, para onde você for, Jesus vai junto.
(Felipe Aquino)



segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Renovação Carismática Católica

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O Movimento Carismático Católico, originalmente Renovação Carismática Católica (RCC), é um movimento católico-romanosurgido nos Estados Unidos em meados da década de 1960, influenciado pela Renovação Carismática episcopal porém mantendo os dogmas do catolicismo romano. Ele é voltado para a experiência pessoal com Deus, particularmente através do Espírito Santo e dos seus dons. Esse movimento busca dar uma nova abordagem às formas de doutrinação e renovar práticas tradicionais dos ritos e da mística católicos. Hoje a RCC tem mais de 100 milhões de membros em todo o mundo (chamados de Católicos Carismáticos).
Origem
A renovação carismática, inicialmente conhecida como movimento católico pentecostal, ou católicos pentecostais, depois por católicos renovados e hoje como católicos carismáticos surgiu em 1967, quando Steve Clark, da Universidade de Duquesne em PittsburghPensilvâniaEstados Unidos, durante o Congresso Nacional de "Cursilhos de Cristandade", mencionou o livro "A Cruz e o Punhal", do pastor protestante John Sherril, sobre o trabalho do pastor David Wilkerson com os drogados de Nova York, dizendo que o inquietava e que todos deveriam lê-lo.
Em 1966, católicos da Universidade de Duquesne reuniam-se para oração e conversas sobre a fé. Eram católicos dedicados a atividades apostólicas, mas, ainda assim, insatisfeitos com a sua experiência religiosa. Em razão disso, decidiram começar a orar para que o Espírito Santo se manifestasse neles. Querendo vivenciar a experiência com o Espírito, foram ao encontro de William Lewis, sacerdote da Igreja Episcopal Anglicana, que por sua vez os levou até Betty de Shomaker, que fazia em sua casa uma reunião de oração pentecostal.
Em 13 de janeiro de 1967, Ralph Keiner, sua esposa Pat, Patrick Bourgeois e Willian Storey vão à casa de Flo Dodge, paroquiana epicscopal de William Lewis, para assistir a reunião. Em 20 de janeiro assistem mais uma reunião e suplicam que se ore para que eles recebam o "Batismo no Espírito Santo". Ralph recebe o dom de línguas (fenômeno chamado no meio acadêmico de glossolalia). Na semana seguinte, a fevereiro de 1967, Ralph impõe as mãos para que os quatro recebam o batismo no Espírito.
Em janeiro de 1967, Bert Ghezzi comunica a universitários de Notre Dame, South BendIndiana o que teria ocorrido em Pittsburgh. Em fevereiro, antes do retiro de Duquesne, Ralph Keifer vai a Notre Dame e conta suas experiências. Em quatro de março, um grupo de estudantes se reúne na casa de Kevin e Doroth Ranaghan. Um professor de Pittsburgh partilha a experiência de Duquesne, e em 5 de março de 1967 o grupo pede a imposição de mãos para receber o Espírito Santo.
Após a Semana Santa, realizou-se um retiro em Notre Dame para discernir o que seu Deus supostamente estaria querendo com essas manifestações. Participam professores, alunos e sacerdotes. 40 pessoas de Notre Dame e 40 da Universidade de Michigan, entre os quais Steve Clark e Ralph Martin, que em 1976 iriam para a Universidade de Michigan, em Ann Arbor.
Características e doutrina
Em termos de doutrina a RCC afirma seguir a Bíblia, o Catecismo da Igreja e todas as demais diretrizes da Igreja entre ela os dogmas já fixados no catolicismo romano, como a crença na intercessão dos santos e a imaculada Maria.
Em suas reuniões de Oração utiliza músicas de louvor, adorações e pregações.
Prega que o pecado - definido pela Igreja como um ato ou desejo contrário a vontade de seu Deus - é a fonte dos males vividos na sociedade atual. Ganância, egoísmo, soberba, vícios, mau uso da liberdade, etc, seriam conseqüências dos pecados do homem.
Defende que Jesus tem o poder de libertar e perdoar os pecados e que, para isso, basta que o homem arrependa-se diante dele e se utilize da confissão.
O bem maior que a RCC possui é a Eucaristia que é a celebração da paixão, morte e ressurreição de Jesus Cristo. No movimento é também presente a devoção à Santíssima Virgem Maria, mãe de Jesus, proclamando-a como bem-aventurada e pedindo sua intercessão e auxílio.
Os carismáticos e o Espírito Santo
Segundo à RCC, o "Espírito Santo" habita dentro de cada cristão. Seria o desejo de praticar o bem. Ele é descrito como um 'conselheiro' ou 'ajudante', o Espírito Santo paráclitoguiando-os no "caminho da verdade e da justiça".
A Renovação carismática coloca uma ênfase especial nas obras do "Espírito Santo". Segundo à RCC os 'Frutos do Espírito' (i.e. os resultados da sua influência) são "amor, gozo(ou alegria), paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança" (Gálatas 5:22). Ainda de acordo com a RCC, ele também concede dons (i.e. habilidades) aos Cristãos tais como os dons carismáticos de profecia, línguas, discernimento, sabedoria, cura, fé, milagres, e ciência. Embora alguns Cristãos acreditem que isto apenas aconteceu nos tempos do Novo Testamento, a RCC acredita que hoje estes dons estão novamente sendo concedidos.
Desse modo, nos grupos de oração da RCC é muito comum o uso do "dom de línguas". Ocorrem também visões e profecias de origem sobrenatural que transmitiriam mensagens de Jesus, do Espírito Santo ou de Maria, realização de curas espirituais ou físicas e outros milagres.

ENCONTRO RCC - GOIANIA ARENA