terça-feira, 6 de novembro de 2012

Como os apóstolos morreram?

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Os doze discípulos - apóstolos eram homens comuns a quem Jesus de Nazaré usou de maneira extraordinária. Pescadores, cobradores de impostos, pastores... O martírio dos apóstolos foi anunciado por Jesus:
- “Por isso, diz também a sabedoria de Deus: Profetas e apóstolos lhes mandarei; e eles matarão uns e perseguirão outros” (Lucas 11.49).
- “E até pelos pais, e irmãos, e parentes, e amigos sereis entregues; e matarão alguns de vós. E de todos sereis odiados por causa do meu nome”(Lucas 21.16-17).
- “Se a mim me perseguiram também vos perseguirão a vós... mas tudo isso vos farão por causa do meu nome” (João 15.19-20). 
- “Eis que vos envio como ovelhas ao meio de lobos... eles vos entregarão aos sinédrios e vos açoitarão nas suas sinagogas, e sereis conduzidos à presença dos governadores e dos reis, por causa de mim...” (Mateus 10.16-18).
Esta palavra diz respeito, também, aos crentes de um modo geral. Ainda hoje, anualmente, milhares são martirizados em todo o mundo. Com relação aos sofrimentos e martírio de Paulo, Jesus revelou: “Eu lhe mostrarei quanto deve padecer pelo meu nome” (Atos 9.16). Abro um parêntesis para uma reflexão: o Evangelho pregado em nossas igrejas inclui a possibilidade de sofrimento por amor a Cristo, ou anunciamos somente prosperidade, fartura, longevidade e saúde? Será que poderíamos fazer o que eles fizeram? Será que os atuais fiéis cristãos propagam a mensagem de Jesus de Nazaré da mesma forma que os 12 apóstolos fizeram?
Conheçamos um pouco o chamado dos apóstolos e vejamos como eles morreram:
MATEUS 
Após a ressurreição de CRISTO, ele passou a pregar para os judeus. Fez do seu próprio país seu campo missionário. Apesar disso, morreu na Etiópia, como mártir.Era também chamado de Levi. Cobrador de impostos (, classe muito odiada na época de Jesus, por cobrarem impostos dos judeus para serem entregues às autoridade romanas) nos domínios de Herodes Antipas, em Cafarnaum (Marcos 2.14; Mateus 9.9-13; 10.3; Atos 1.13). Percorreu a Judéia, Etiópia e Pérsia, pregando e ensinando. Há várias versões sobre a sua morte. Teria morrido à espada na cidade de Etiópia.
ANDRÉ 
Esse apóstolo era filho de um pescador da Galiléia de nome Jonas e era irmão de Pedro. Ele vivia em Cafarnaum e era um seguidor de São João Batista antes de ser apresentado a Jesus. Ao vê-lo, reconheceu-o imediatamente como sendo o Messias, e foi o seu primeiro apóstolo. Conta a Lenda que foi para a Grécia e pregou na província de Acaia (província romana que, com a Macedônia, formava a Grécia). Ali se tornou mártir e foi crucificado numa cruz em forma de xis (não foi pregado) para que seu sofrimento se prolongasse. Foi crucificado e da cruz pregou ao povo até morrer. Séculos mais tarde, seus restos mortais foram levados para Escócia. O navio que os transportava naufragou em uma baía que assim foi denominado a Baía de Santo André. André pregou na Grécia e Ásia Menor.  Foi discípulo de João Batista, de quem ouviu a seguinte afirmação sobre Jesus: “Eis aqui o Cordeiro de Deus”. André comunicou as boas notícias ao seu irmão Simão Pedro: “Achamos o Messias” (João 1.35-42; Mateus 10.2).
FILIPE 
Natural de Betsaida, cidade de André e Pedro. Um dos primeiros a ser chamado por Jesus, a quem trouxe seu amigo Natanael (João 1.43-46). Diz-nos Policrates, um cristão que foi Bispo de Éfeso durante o séc. II, que Filipe foi para a Ásia e foi sepultado em Hierápolis. Pregou na Frígia e morreu como mártir em Hierápolis. Foi enforcado de encontro a um pilar em Hierápolis (Frígia, Ásia Menor). 
BARTOLOMEU 
As fontes da Igreja Primitiva são muito confusas quanto a este apóstolo. Diz a lenda que ele foi morto a chicotadas e seu corpo foi colocado num saco, atado e jogado ao mar.  Tem sido identificado com Natanael. Natural de Caná da Galiléia. Recebeu de Jesus uma palavra edificante: “Eis aqui um verdadeiro israelita, em quem não há dolo” (Mateus 10.3; João 1.45-47) Exerceu seu ministério na Anatólia, Etiópia, Armênia, Índia e Mesopotâmia, pregando e ensinando. Foi esfolado vivo e crucificado de cabeça para baixo. Outros dizem que teria sido golpeado até a morte.
SIMÃO 
Seu passado também é muito obscuro, mesmo durante a vida de CRISTO. Existe uma teoria que, por ele ser do partido dos Zelotes e todos os partidários foram massacrados por Roma em 70 d.C.; quando os Zelotes tomaram Jerusalém. O Zelotes foi crucificado. Dos seus atos como apóstolo nada se sabe. Está incluído na lista dos doze, em Mateus 10.4, Marcos 3.18, Lucas 6.15 e Atos 1.13. Julga-se que morreu crucificado. 
TIAGO MENOR 
Pregou na Palestina e no Egito, sendo ali crucificado. Filho de Alfeu (Mateus 10.3). Missionário na Palestina e no Egito. Segundo a tradição, martirizado provavelmente no ano 62. Escreveu uma das epístolas bíblicas. Foi precipitado de um pináculo do templo de Jerusalém ao solo; a seguir, foi atacado por se recusar a denunciar os cristãos, sendo apedrejado até a morte, por ordem do sumo sacerdote Ananias.
JUDAS TADEU 
Foi quem, na última ceia, perguntou a Jesus: "Senhor, por que te manifestarás a nós e não ao mundo?" (João 14, 22-23). Nada se sabe da vida de Judas Tadeu depois da ascensão de Jesus. É autor de uma das cartas do Novo Testamento (Carta de Judas). Diz à tradição que pregou o Evangelho na Mesopotâmia, E dessa, Arábia, Síria e também na Pérsia, onde foi martirizado juntamente com Simão, o Zelote.
JUDAS 
Filho de Simão Escariotes. Ele traiu a Jesus por trinta peças de prata, enforcando-se um dia após entregar Jesus às autoridades judaicas. Tirou sua vida e não acreditou no perdão de Deus. (Mateus 26,14-16; 27:3-5). Vemos duas interpretações para o seu ato: Que ele se enforcou e em outro relato que ele se atirou (Atos 1:18), todavia, Judas perdeu sua vida.
PEDRO
O Primeiro do grupo dos Apóstolos. Pescador, natural de Betsaida. Confessou que Jesus era “o Cristo, o Filho do Deus vivo” (Mateus 16.16). Foi testemunha da Transfiguração (Mateus 17.1-4). Negou Jesus três vezes, mas se arrependeu e entendeu seu verdadeiro chamado. Seu primeiro sermão foi no dia de Pentecostes. Segunda a tradição, sua, por volta do ano 68 d.C., em Roma, a durante a perseguição de Nero aos cristãos, sofreu martírio. Pregou entre os judeus chegando até a Babilônia, esteve em Roma, onde foi crucificado. Pediu para ser crucificado de cabeça para baixo, por achar-se indigno de morrer na mesma posição que seu mestre Jesus de Nazaré. Assim, morreu sufocado com seu próprio sangue.
TIAGO MAIOR 
Natural de Betsaida da Galiléia, pescador (Mateus 4.21; 10.2). Filho de Zebedeu e irmão do também apóstolo João. Eram chamados de Filhos do Trovão, por Jesus. Ele sofreu martírio em 44 d.C., quando Herodes Agripa mandou prender Pedro. Foi decapitado em Jerusalém. Foi o primeiro dos apóstolos a morrer pela fé. A partir dos séculos passou a ser venerado na península Ibérica, sendo o grande protetor contra os mouros (árabes/muçulmanos). A Espanha tornou-o seu patrono, Santiago de Compostela, onde, até hoje, é reverenciado como padroeiro. Sua devoção avançou para a América com as Grandes Navegações e, até hoje, ele é muito cultuado no Chile, México, Peru...
JOÃO
Pescador, filho de Zebedeu (Mateus 4.21 O único que permaneceu perto da cruz - João 19.26-27). Era irmão de Tiago Maior.  O primeiro a crer na ressurreição de Cristo (João 20.1-10). Foi o que viveu mais tempo. Liberto da Ilha de Patmos pelo Imperador Nerva (96 d.C.), regressou a Éfeso e teve morte natural em idade bem avançada. O apóstolo que recebeu de Jesus a missão de cuidar de Maria. “O discípulo que Jesus amava” (João 13.23). A tradição relata que João residiu na região de Éfeso, onde fundou várias igrejas. Na ilha de Patmos, no mar Egeu, para onde foi desterrado, teve as visões referidas no Apocalipse (Ap 1.9). Após sua libertação teria retornado a Éfeso. Foi metido numa caldeira de azeite a ferver, em Roma, mas escapou ileso.Teve morte natural com idade de 100 anos aproximadamente.
TOMÉ 
Dizem que trabalhou na Índia. Outros que nos arredores da Pérsia. A seita "Cristãos Malabores de São Tomé" o considera seu primeiro líder e mártir; alguns historiadores dizem que morreu a flechadas enquanto orava. Só acreditou na ressurreição de Jesus depois que viu as marcas da crucificação (João 20.25). Segundo a tradição, sua obra de evangelização se estendeu à Pérsia (Pártia) e Índia. Consta que seu martírio se deu por ordem do rei de Milapura, na cidade indiana de Madras, no ano 53 da era cristã.
PAULO
Ele não conviveu com Jesus; nem por isso deixou de ser mais importante; pelo contrário, é considerado o responsável pela conversão dos povos gentios e até explanou com os demais apóstolos esta necessidade. Seu nome era Saulo, judeu, um cidadão romano, um soldado e chefe de uma guarnição romana. Perseguiu e matou inúmeros cristãos e, a caminho de uma cidade de Damasco, Deus falou com ele. A partir daquele dia sua vida mudou e seu nome passou a ser Paulo, aquele que é o menor entre todos. Pouco tempo depois já estava atuando com os discípulos.  Enfrentou uma rejeição no início, pois o viam ainda como um perseguidor,  mas o tempo foi o maior aliado, pois se tornou um dos primeiros missionários. Morreu como mártir sendo decapitado no mesmo ano de Pedro e pelo mesmo motivo, mas em ocasiões diferentes. Não era apóstolo oficialmente, pois não foi um dos escolhidos de Jesus, foi considerado apóstolo dos gentios por causa da sua grande obra missionária nos países gentílicos. Ele foi um dos primeiros a ver que não só os judeus poderiam ser batizados, mas todos: gregos, romanos, egípcios... Assim, ele acreditava que não só os judeus podiam ser batizados e se tornarem cristãos. Escreveu várias cartas para as localidades por onde passava. Foi decapitado em Roma por ordem do imperador Nero. 
LUCAS 
Era médico. Não conheceu Jesus pessoalmente. Recolheu inúmeros relatos (principalmente dos apóstolos) e escreveu seu Evangelho. Notamos uma linguagem mais rebuscada, com termos relatos mais profundos. Vemos uma atenção especial para com a infância de Jesus. Ele também escreveu o Ato dos Apóstolos. Foi enforcado em uma oliveira na Grécia. 
 MATIAS
Escolhido para substituir Judas Iscariotes. Diz-se que exerceu seu ministério na Judéia, Alexandria e Macedônia. Teria sido martirizado na Etiópia.
TADEU
Não há relatos sobre a sua morte.

Por: Juberto Santos

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

12 de Outubro - Nossa Senhora Aparecida

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No dia 12 de outubro, comemoram-se três datas, embora poucos lembrem-se de todas elas: Nossa Senhora  parecida, padroeira oficial do Brasil, o Dia das Crianças e o Descobrimento da América. Nosso feriado  nacional, no entanto, deve-se somente à primeira data, e, embora a devoção à santa remonte aos idos do século XVIII, só foi decretado em 1980. Há duas fontes sobre o achado da imagem, que se encontram no Arquivo da Cúria Metropolitana de Aparecida e no Arquivo Romano da Companhia de Jesus, em Roma. Segundo estas fontes, em 1717 os pescadores Domingos Martins García, João Alves e Filipe Pedroso escavam no rio Paraíba, na época chamado de rio Itaguaçu. Ou melhor, tentavam pescar, pois toda vez que  ogavam a rede, ela voltava vazia, até que lhes trouxe a imagem de uma santa, sem a cabeça. Jogando a rede uma vez mais, um pouco abaixo do ponto onde haviam pescado a santa, pescaram, desta vez, a cabeça que faltava à imagem e as redes, até então vazias, passaram a voltar ao barco repletas de peixes. Esse  é considerado o primeiro milagre da santa. Eles limparam a imagem apanhada no rio e notaram que se tratava da imagem de Nossa Senhora da Conceição, de cor escura.
Durante os próximos 15 anos, a imagem permaneceu com a família de Felipe Pedroso, um dos pescadores, e passou a ser alvo das orações de toda a comunidade. A devoção cresceu à medida que a fama dos milagres realizados pela santa se espalhava. A família construiu um oratório, que, logo constatou-se, era pequeno para abrigar os fiéis que chegavam em número cada vez maior. Em meados de 1734, o vigário de Guaratinguetá mandou construir uma capela no alto do Morro dos Coqueiros para abrigar a imagem da santa e receber seus fiéis. A imagem passou a ser chamada de Aparecida e deu origem à cidade de mesmo nome.
Em 1834 iniciou-se a construção da igreja que hoje é conhecida como Basílica Velha. Em 06 de novembro de 1888, a princesa Isabel visitou pela segunda vez a basílica e deixou para a santa uma coroa de ouro cravejada de diamantes e rubis, juntamente com o manto azul. Em 8 de setembro de 1904 foi realizada a solene coroação da imagem de Nossa Senhora da Conceição Aparecida e, em 1930, o papa Pio XI decreta-a padroeira do Brasil, declaração esta reafirmada, em 1931, pelo presidente Getúlio Vargas.
A construção da atual Basílica iniciou-se em 1946, com projeto assinado pelo  Engenheiro Benedito Calixto de Jesus. A inauguração aconteceu em 1967, por ocasião da comemoração do 250.º Aniversário do encontro milagroso da imagem, ainda com o templo inacabado. O Papa Paulo VI ofertou à santa uma rosa de ouro, símbolo de amor e confiança pelas inúmeras bênçãos e graças por ela concedidas. A partir de 1950 já se pensava na construção de um novo templo mariano devido ao crescente número de romarias. O majestoso templo foi consagrado pelo Papa, após mais de vinte e cinco anos de construção, no dia 4 de julho de 1980, na primeira visita de João Paulo II ao Brasil. A data comemorativa à Nossa Senhora Aparecida (aniversário do aparecimento da imagem no Rio) foi fixada pela Santa Sé em 1954, como sendo 12 de outubro, embora as informações sobre tal data sejam controversas. É nesta época do ano que a Basílica registra a presença de uma multidão incontável de fiéis, embora eles marquem presença notável durante todo ano.
A imagem encontrada e até hoje reverenciada é de terracota e mede 40 cm de altura. A cor original foi certamente afetada pelo tempo em que a imagem esteve mergulhada na água do rio, bem como pela fumaça das velas e dos candeeiros que durante tantos anos foram os símbolos da devoção dos fiéis à santa. Em 1978, após o atentado que a reduziu a quase 200 pedaços, ela foi reconstituída pela artista plástica Maria Helena Chartuni, na época, restauradora do Museu de Arte de São Paulo. Peritos afirmam que ela foi moldada com argila da região, pelo monge beneditino Frei Agostinho de Jesus, embora esta autoria seja de difícil comprovação.
Seja qual for a autoria da imagem ou a história de sua origem, a esta altura ela pouco importa, pois as graças alcançadas por seu intermédio têm trazido esperança e alento a um sem número de pessoas. Se quiser saber mais detalhes sobre a Basílica e sua programação, visite o site www.santuarionacional.com.br, no qual também é possível acender uma vela virtual. E já que a fé, assim como a internet, não conhece fronteiras, eu já acendi a minha, por um mais paz e igualdade no mundo. Acenda a sua e que Nossa Senhora Aparecida nos ouça e ilumine o mundo, que está precisando tanto de cuidados. Além da farta pescaria, muitos outros milagres são atribuídos à Nossa Senhora Aparecida.

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

AGRADECIMENTO - 2 MIL ACESSOS

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Não poderia deixar em branco esse momento tão importante, o blog Se Deus é brasileiro, São Jorge é Corinthiano, chegou aos 2 mil acessos, e quero agradecer pela credibilidade e paciência de todos vocês que seguem este blog, que apenas com 5 meses alcançou estes acessos, quero que vocês continuem a acompanhar este blog e também a divulgar para que a Palavra do Nosso Senhor Jesus Cristo consiga alcançar aqueles que mais precisam, como eu sempre precisei. Eu peço a Jesus que cada dia este blog seja mais e mais sua Honra e sua Glória, descobri que de um e um acesso chegou aos 2 mil, e que nós podemos pregar a Palavra para todos e principalmente para aqueles que mais precisam. Vou continuar firme nessa caminhada, buscar sempre melhorias e novos conhecimentos, permanecendo a proposta do blog que é trazer de maneira interativa o irmão para ter informações e curiosidades junto a sua religião Católica Apostólica Romana e ao cotidiano de um CORINTHIANO.
Os artigos esportivos relacionados à Fé(religião) ajudam todos de formas diferentes.


Agradecimento ao Professor Catequista WANDER VENERIO.

sexta-feira, 31 de agosto de 2012

1º SETEMBRO - 102 ANOS

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Mais um 01º DE SETEMBRO se aproxima. E quanta coisa aconteceu desde os primeiros aniversários que marcam estes 102 anos de história do nosso CORINTHIANS.
CORINTHIANS, um fenômeno que de tão intenso, inexplicável e apaixonante mantém sua essência intacta em meio a administrações indignas de sua grandeza, ao processo de elitização das suas arquibancadas, a desvirtuação de grande parte dos seus "torcedores", que hoje, direta ou indiretamente, fogem aquele que deve, ou ao menos deveria, ser o primeiro princípio do verdadeiro Corinthiano: Viver para o Corinthians, e não através do Corinthians. Para só assim adquirir um falso respeito e uma falsa boa vida. Que passa, como tudo que não é conquistado por merecimento. 

CORINTHIANS, que alegra o seu povo nos períodos de conquistas e os fortalece em tempos difíceis.
CORINTHIANS, que em todos os dias nós da lições de que ser humilde, leal e proceder da forma correta para com os nossos irmãos de caminhada (não apenas da boca pra fora), ainda vale a pena, mesmo em novos tempos que insistem em pregar o contrário.
CORINTHIANS, que não é maior do que há um ano atrás por simplesmente ter conquistado um título que por longas décadas foi o único pretexto de seus frustados rivais. Título esse que, cedo ou tarde víria, e da forma mais bonita e inquestionavel possível. Como de fato aconteceu. 
CORINTHIANS, o mais brasileiro dentre os clubes brasileiros. Aquele que luta, sofre, sangra, mas com muito suor e orgulho de suas origens singelas, chega, envolvido por toda sua mística, a consagração de quem já nasceu predestinado a mudar as vidas de millhões e milhões de pessoas. 
CORINTHIANS, a você eu só tenho a agradecer!



Dyego Barros - SUB-BSB






terça-feira, 21 de agosto de 2012

Jesus, o Pão da Vida

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Em todo ser há um conjunto de coisas que podem mudar, como o tamanho, a cor, o peso, o sabor, etc., e um substrato permanente que, conservando-se sempre o mesmo, caracteriza o ser, que não muda. Esse substrato é chamado substância, essência ou natureza do ser. Em qualquer pedaço de pão há coisas mutáveis: a cor, tamanho, gosto, o sabor, a posição, sem que a substância que as sustenta mude; esta substância ninguém vê; mas é uma realidade. Assim, há homens de cores diferentes, feições diferentes, etc.; mas todos possuem uma mesma substância: uma alma humana imortal, que se nota pelas suas faculdades, as quais os animais não têm: inteligência, liberdade, vontade, consciência, psique, entre outros. Quando as palavras da consagração são pronunciadas sobre o pão, a substância deste muda ou se converte totalmente em substância do Corpo humano de Jesus (donde o nome “transubstanciação”), ficando, porém, os acidentes externos (aparências) do pão (gosto, cor, cheiro, sabor, tamanho, etc.); sendo assim, sem mudar de aparência, o pão consagrado já não é pão, mas é substancialmente o Corpo de Cristo. O mesmo se dá com o vinho; ao serem pronunciadas sobre ele as palavras da consagração; sua substância se converte na do Sangue do Senhor, pelo  poder da intervenção da Onipotência Divina.
Isso explica como o Corpo de Cristo pode estar simultaneamente presente em diversas hóstias consagradas e em vários lugares ao mesmo tempo. Jesus não está presente na Eucaristia segundo as suas aparências, como o tamanho ou a localização no espaço. Uma vez que os fragmentos de pão se multiplicam com a sua localização própria no espaço; assim onde quer que haja um pedaço de pão consagrado, pode estar de fato o Corpo Eucarístico de Cristo.
Uma comparação: quando você olha para um espelho, aí você vê a imagem do seu rosto inteiro; se quebrá-lo em duas ou mais partes, a sua imagem não se quebrará com o espelho, mas continuará uma imagem inteira em cada pedaço.
É preciso, então, entender que a presença de Cristo Eucarístico pode se multiplicar, sem que o Corpo do Senhor se multiplique. Isso faz com que a presença do Cristo Eucarístico possa multiplicar (sem que o Corpo d’Ele se multiplique) se forem multiplicados os fragmentos de pão consagrados nos mais diversos lugares da Terra. Não há bilocação nem multilocação do Corpo de Cristo.
O Corpo de Cristo, sob os acidentes do pão, não tem extensão nem quantidade próprias; assim não se pode dizer que a tal fragmento da hóstia corresponda tal parte do Corpo de Cristo. Quando o pão consagrado é partido, só se parte a quantidade do pão, não o Corpo de Jesus.
Assim muitas hóstias e muitos fragmentos de hóstia não constituem muitos Cristos – o que seria absurdo – , mas muitas “presenças” de um só e mesmo Cristo. Analogamente a multiplicação dos espelhos não multiplica o objeto original, mas multiplica a presença desse objeto; também a multiplicação dos ouvintes de uma sinfonia não multiplica essa sinfonia, mas apenas a presença desta.
Por essas razões, quando se deteriora o Pão Eucarístico por efeito do tempo, da digestão ou de um outro agente corruptor, o que se estraga são apenas os acidentes do pão: quantidade, cor, figura, entre outros, e nesse caso, o Corpo de Cristo deixa de estar presente sob os Véus Eucarísticos; isso porque Nosso Senhor Jesus Cristo quis que, nas espécies ou nas aparências de pão e vinho, garantir a Sua presença sacramental, e não nas de algum outro corpo.
A fé católica ensina uma conversão total e absoluta da substância do pão na do Corpo de Cristo; o Concílio de Trento rejeitou a doutrina de Lutero, que admitia a “empanação” de Cristo: empanação, segundo a qual permaneceriam a substância do pão e a do vinho junto com a do Corpo e a do Sangue de Cristo; o pão continuaria a ser realmente pão (e não apenas segundo as aparências), o vinho continuaria a ser realmente vinho (e não apenas segundo as aparências), de tal sorte que o Corpo de Cristo estaria como que “revestido” de pão e vinho. Para o Concílio de Trento e, para a fé católica, esse tipo de presença de Cristo na Eucaristia é insuficiente; é preciso dizer que o pão e o vinho, em sua realidade íntima (substância), deixam de ser pão e vinho para se tornarem a realidade mesma do Corpo e do Sangue de Cristo.
Assim como na criação acontece o surgimento de todo o ser, também na Eucaristia há a conversão de todo o ser. Essa “conversão de todo o ser” é “conversão de toda a substância” ou “transubstanciação”.
Assim como só Deus pode criar (tirar um ser do nada), só Deus pode “transubstanciar”; ambas as atividade supõem um poder infinito que só o Senhor tem. Para entender um pouco melhor o milagre da Transubstanciação podemos dizer ainda o seguinte: No milagre da Multiplicação dos Pães, Jesus mudou apenas a espécie do pão (no caso a quantidade), mas não mudou a sua natureza, continuou sendo pão. Quando Ele fez o milagre das Bodas de Caná, mudou a natureza da água (passou a ser vinho) e mudou também a sua espécie (cor, sabor, etc); no milagre da Transubstanciação, o Senhor muda apenas a natureza do pão e do vinho (passam a ser seu Corpo e Sangue) sem mudar a espécie (cor, sabor,cheiro, tamanho, etc.). Tudo por amor a nós; Ele, o Rei do universo, se faz pequeno, humilde, indefeso… nas espécies sagradas do pão e do vinho, para ser nosso alimento, companheiro, modelo, exemplo, força, consolação..
Prof. Felipe Aquino
Como pode este pedacinho de pão ser Deus?”.  Se Deus só fizesse o que é possível, Ele não seria Deus! Ele é Deus exatamente porque somente Ele pode realizar o impossível.
Meus irmãos, Deus não é para ser entendido, é para ser adorado!

A Hóstia Consagrada é Nosso Senhor Jesus Cristo! Entenda isso! Aquele “branco” da Hóstia é o Corpo de Nosso Senhor! “Por que Jesus se 'esconde' na Hóstia?” nós nos perguntamos. Veja: nenhum de nós pode ver a Deus como Ele o é em Sua glória, porque a nossa natureza não suportaria tamanha glória, tamanha grandeza! Daí, em Sua infinita bondade, Jesus mostra-se na Hóstia Consagrada, como Sacramento do Amor, a cada um de nós, para nos fazer companhia.
No século II, na Alexandria, no Egito, existiu um santo chamado São Cipriano. E é ele quem nos ensina que quem comunga se torna um “cristóforo”, ou seja, um portador de Cristo. Quando você comunga saiba que, para onde você for, Jesus vai junto.
(Felipe Aquino)



segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Renovação Carismática Católica

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O Movimento Carismático Católico, originalmente Renovação Carismática Católica (RCC), é um movimento católico-romanosurgido nos Estados Unidos em meados da década de 1960, influenciado pela Renovação Carismática episcopal porém mantendo os dogmas do catolicismo romano. Ele é voltado para a experiência pessoal com Deus, particularmente através do Espírito Santo e dos seus dons. Esse movimento busca dar uma nova abordagem às formas de doutrinação e renovar práticas tradicionais dos ritos e da mística católicos. Hoje a RCC tem mais de 100 milhões de membros em todo o mundo (chamados de Católicos Carismáticos).
Origem
A renovação carismática, inicialmente conhecida como movimento católico pentecostal, ou católicos pentecostais, depois por católicos renovados e hoje como católicos carismáticos surgiu em 1967, quando Steve Clark, da Universidade de Duquesne em PittsburghPensilvâniaEstados Unidos, durante o Congresso Nacional de "Cursilhos de Cristandade", mencionou o livro "A Cruz e o Punhal", do pastor protestante John Sherril, sobre o trabalho do pastor David Wilkerson com os drogados de Nova York, dizendo que o inquietava e que todos deveriam lê-lo.
Em 1966, católicos da Universidade de Duquesne reuniam-se para oração e conversas sobre a fé. Eram católicos dedicados a atividades apostólicas, mas, ainda assim, insatisfeitos com a sua experiência religiosa. Em razão disso, decidiram começar a orar para que o Espírito Santo se manifestasse neles. Querendo vivenciar a experiência com o Espírito, foram ao encontro de William Lewis, sacerdote da Igreja Episcopal Anglicana, que por sua vez os levou até Betty de Shomaker, que fazia em sua casa uma reunião de oração pentecostal.
Em 13 de janeiro de 1967, Ralph Keiner, sua esposa Pat, Patrick Bourgeois e Willian Storey vão à casa de Flo Dodge, paroquiana epicscopal de William Lewis, para assistir a reunião. Em 20 de janeiro assistem mais uma reunião e suplicam que se ore para que eles recebam o "Batismo no Espírito Santo". Ralph recebe o dom de línguas (fenômeno chamado no meio acadêmico de glossolalia). Na semana seguinte, a fevereiro de 1967, Ralph impõe as mãos para que os quatro recebam o batismo no Espírito.
Em janeiro de 1967, Bert Ghezzi comunica a universitários de Notre Dame, South BendIndiana o que teria ocorrido em Pittsburgh. Em fevereiro, antes do retiro de Duquesne, Ralph Keifer vai a Notre Dame e conta suas experiências. Em quatro de março, um grupo de estudantes se reúne na casa de Kevin e Doroth Ranaghan. Um professor de Pittsburgh partilha a experiência de Duquesne, e em 5 de março de 1967 o grupo pede a imposição de mãos para receber o Espírito Santo.
Após a Semana Santa, realizou-se um retiro em Notre Dame para discernir o que seu Deus supostamente estaria querendo com essas manifestações. Participam professores, alunos e sacerdotes. 40 pessoas de Notre Dame e 40 da Universidade de Michigan, entre os quais Steve Clark e Ralph Martin, que em 1976 iriam para a Universidade de Michigan, em Ann Arbor.
Características e doutrina
Em termos de doutrina a RCC afirma seguir a Bíblia, o Catecismo da Igreja e todas as demais diretrizes da Igreja entre ela os dogmas já fixados no catolicismo romano, como a crença na intercessão dos santos e a imaculada Maria.
Em suas reuniões de Oração utiliza músicas de louvor, adorações e pregações.
Prega que o pecado - definido pela Igreja como um ato ou desejo contrário a vontade de seu Deus - é a fonte dos males vividos na sociedade atual. Ganância, egoísmo, soberba, vícios, mau uso da liberdade, etc, seriam conseqüências dos pecados do homem.
Defende que Jesus tem o poder de libertar e perdoar os pecados e que, para isso, basta que o homem arrependa-se diante dele e se utilize da confissão.
O bem maior que a RCC possui é a Eucaristia que é a celebração da paixão, morte e ressurreição de Jesus Cristo. No movimento é também presente a devoção à Santíssima Virgem Maria, mãe de Jesus, proclamando-a como bem-aventurada e pedindo sua intercessão e auxílio.
Os carismáticos e o Espírito Santo
Segundo à RCC, o "Espírito Santo" habita dentro de cada cristão. Seria o desejo de praticar o bem. Ele é descrito como um 'conselheiro' ou 'ajudante', o Espírito Santo paráclitoguiando-os no "caminho da verdade e da justiça".
A Renovação carismática coloca uma ênfase especial nas obras do "Espírito Santo". Segundo à RCC os 'Frutos do Espírito' (i.e. os resultados da sua influência) são "amor, gozo(ou alegria), paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança" (Gálatas 5:22). Ainda de acordo com a RCC, ele também concede dons (i.e. habilidades) aos Cristãos tais como os dons carismáticos de profecia, línguas, discernimento, sabedoria, cura, fé, milagres, e ciência. Embora alguns Cristãos acreditem que isto apenas aconteceu nos tempos do Novo Testamento, a RCC acredita que hoje estes dons estão novamente sendo concedidos.
Desse modo, nos grupos de oração da RCC é muito comum o uso do "dom de línguas". Ocorrem também visões e profecias de origem sobrenatural que transmitiriam mensagens de Jesus, do Espírito Santo ou de Maria, realização de curas espirituais ou físicas e outros milagres.

ENCONTRO RCC - GOIANIA ARENA

terça-feira, 24 de julho de 2012

História

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A idéia da fundação de um clube no Bom Retiro era assunto preferido dos funcionários da estrada de ferro São Paulo Railway e moradores, sem exceção do bairro. E isso começou a amadurecer quando Joaquim Ambrósio, Carlos Silva, Rafael Perrone, Antônio Pereira e Anselmo Correia foram juntos, assistir no campo do Velódromo a estrela do time inglês Corinthian (sem o s final) Team, na tarde de 31 de agosto de 1910.
 Os ingleses derrotam a Associação Atlética das Palmeiras (nenhuma ligação com o Palestra Itália), por 2x0.
Voltaram do jogo maravilhados e com o pensamento mais forte na criação de um time de futebol no Bom Retiro.
Fundação
Um grupo de homens de vida humilde - os pintores de casa Joaquim Ambrósio, Antônio Pereira e César Nunes; o sapateiro Rafael Perrone; o motorista Anselmo Correia; o fundidor Alexandre Magnani, o macarroneiro Salvador Lopomo, o trabalhador braçal João da Silva e o alfaiate Antônio Nunes - decidiram fundar o seu próprio clube de futebol.
Assim, às 20h30m do dia 1° de setembro, à luz do lampião de gás, altura do número 34 que iluminava a da Avenida dos Imigrantes (atual José Paulino), no Bom Retiro, treze pessoas sacramentaram a fundação do Sport Corinthians Paulista, eles se reuniram e redigiram o primeiro estatuto do clube. Faltava apenas financiamento para o sonho se realizar. Foi aí que Miguel Bataglia entrou em cena. Bataglia era um requintado alfaiate; aceitou participar e foi oficialmente nomeado o primeiro presidente.
O clube já tomava uma cara, mas faltava o nome. As idéias passaram por Santos Dummont, Carlos Gomes e até Guarani, mas nenhuma delas foi escolhida. Foi então que Joaquim Ambrósio sugeriu homenagear o famoso time inglês que fazia uma excursão pelo país: o Corinthian Football Club. O clube que se tornaria o mais querido do Brasil já tinha nome. A torcida e a imprensa chamavam a equipe de Corinthian’s Team. Assim, a letra "s" foi acrescentada ao nome, e o clube ganhou o elegante nome Corinthians.
Primeira diretoria e sede
A primeira Diretoria ficou constituída da seguinte forma: Miguel Bataglia (presidente); Salvador Lapomo e Alexandre Magnuni (vice-presidentes); Antônio Alves Nunes (secretário); João da Silva (tesoureiro) e Carlos Silva (procurador geral). O local onde se confirmou a fundação do Corinthians, foi a residência do Sr. Miguel Bataglia; mas onde o clube foi sonhado e que deve ser considerado seu berço foi o salão de barbeiro de Salvador Bataglia, irmão de Miguel, e que existia à rua Júlio Conceição, esquina da rua dos Italianos. As reuniões continuavam sendo no salão de barbeiro de Salvador, mas ficou pequeno e a sede foi transferida para a confeitaria de Antônio Desidério, na rua dos Imigrantes, nr. 34, esquina com a rua Cônego Martins.
Os primeiros jogos
A estréia aconteceu dez dias após a fundação, em 10 de setembro de 1910. O adversário era o União da Lapa, uma respeitada equipe da várzea paulistana. Jogando fora de casa e esperando levar uma goleada, o Corinthians já mostrava que não estava para brincadeiras, e jogando com muita raça, acabou perdendo por apenas 1 a 0.
O Timão jogou assim: Valente, Perrone e Atílio; Lepre, Alfredo e Police; João da Silva, Jorge Campbell, Luiz Fabi, César Nunes e Joaquim Ambrósio.
Foi apenas um deslize. Quatro dias depois, no Campo da Rua Imigrantes, o Corinthians já mostraria que nasceu para vencer: 2 a 0 sobre o Estrela Polar. A honra do primeiro gol coube ao atacante Luís Fabi, que assim entrou para a história do clube. Nesta partida o Corinthians formou com Valente, Perrone e Atílio; Lepre, Alfredo e Police; João da Silva, Jorge Campbell, Luís Fabi, César Nunes e Joaquim Ambrósio. Depois disso, foram dois anos de invencibilidade.
Com os bons resultados e o crescimento da torcida - que desde sempre já se mostrava fiel e fanática - o Timão passou a pleitear uma vaga no Campeonato Paulista (1913). A Liga Paulista resolveu conceder uma chance, mas o Corinthians teria que disputar uma eliminatória. Não deu outra: dois jogos, duas vitórias - 1 a 0 no Minas Gerais, em 23 de março de 1913, e 4 a 0 no São Paulo do Bexiga, sete dias depois - e o passaporte carimbado para disputar o Paulistão deste mesmo ano.
Na primeira partida oficial, o Timão tropeçou no Germânia, perdendo por 3 a 1. MasJoaquim Rodrigues escreveu seu nome na história do Corinthians como o autor do primeiro gol em partidas oficiais. O Coringão acabou seu primeiro Paulista em 4°. lugar.
Em 1914, começava a hegemonia: no segundo Campeonato Paulista que disputou, o Corinthians não deu chance para os adversários. Uma campanha arrasadora, com dez vitórias em dez jogos, 39 gols marcados e goleadas para todos os lados. Neco (12 gols) ainda se sagrou o artilheiro da competição.
Começava assim a história do Sport Club Corinthians Paulista, um clube que ao longo dos seus (mais de) cem anos passou pela várzea, lutou pelo profissionalismo, passou um jejum de 23 anos sem um título de expressão e foi rebaixado a série B do brasileirão. Mas invadiu o Maracanã, conquistou o Brasil e dominou o mundo.

terça-feira, 17 de julho de 2012

SIGNIFICADO DAS PALAVRAS - CATOLICISMO

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Adorar
Ato com que se atesta a excelência de alguém e diante de quem se prostra em piedosa submissão.Em sentido mais estrito, significa o gesto com que se reconhece Deus como princípio e fim, e Senhor soberano de todas as coisas.
Ágape
O termo vem do grego: agápe, que significa amor. Com o sentido de banquete, foi usado pelo cristãos, nos quatro primeiros séculos, comemorando a ceia de Cristo.Atualmente, a palavra ágape é empregada para significar a santa comunhão, o banquete eucarístico.
Alamar
Termo empregado para designar a presilha que mantém atada a capa de asperges.Também significa o torçal que une a estola sacerdotal sobre o peito do que dela faz uso.
Álapa
Uma leve tapa na face do confirmando, por ocasião da administração da crisma. Historiadores eclesiásticos dizem que, a princípio, o Bispo dava um beijo no rosto do crismando. Posteriormente, o ósculo foi substituído por uma suave bofetada para significar a intrepidez da fé.
Aleluia
Aclamação litúrgica, tirada do hebreu, que significa “louvai o Senhor”. É frequente nos salmos. Na liturgia, é empregada como expressão de alegria e louvor. Não é usada na Quaresma, mas é muito frequente no Tempo Pascal.Fonte: www.catolicanet.com.br
Alfa e ômega
Primeira e última letra do alfabeto grego, respectivamente. São usadas na Bíblia para designar Jesus Cristo como o começo e o fim de tudo. Na liturgia da Vigília Pascal emprega-se esta imagem na bênção do círio pascal.Fonte: www.catolicanet.com.br
Altar
Ara ou pedra destinada aos sacrifícios. Para os cristãos é, além disso, mesa para o banquete comunitário. O altar fica no presbitério e deve ser o centro da atenção. O altar representa o Cristo. É por essa razão que lhe é prestada honra (beijo, incenso...) e que não se pode colocar sobre ele um objeto qualquer.
Alva
Em latim, significa “branca”. É uma vestimenta litúrgica, utilizada pelos bispos, presbíteros, diáconos e outros ministros, em forma de túnica branca, que cobre desde o pescoço até perto do calcanhar. Alva significa limpeza.
Ambão
Vem do verbo grego “anabainer” que quer dizer: subir. No caso, é a estante, situada em local de destaque, onde são efetuadas as leituras, na liturgia da palavra, e realizada a pregação. Ao final da idade média, o ambão evoluiu para o púlpito, usado pelos pregadores, e localizado sempre do lado onde se proclama o evangelho.
Âmbula
Cálice com tampa com a finalidade de conservar e distribuir as partículas consagradas. Enquanto contém o Santíssimo, costuma ser coberta com um tecido conhecido como “véu de âmbula”. Na Idade Média sua forma era de uma pequena caixa. O modelo redondo surgiu no século XVI. Seus outros nomes são: píxide e cibório
Amém
Palavra hebraica que expressa a confirmação do que foi dito, e que pode ser traduzida popularmente por: assim seja.Compete à comunidade de fé responder, com ele, às orações de quem as dirige, manifestando, assim, sua união espiritual ao seu conteúdo de fé e aos celebrantes. O termo amém pode significar também: eu creio.
AmitoÉ a primeira das vestes litúrgicas internas. Trata-se de um pano branco, pequeno, quadrangular, que o sacerdote católico põe sobre os ombros e ao redor do pescoço, antes de vestir a alva. É uma peça de origem egípcia, que São Bento trouxe para os monges de sua ordem.
Ângelus
Toque das Ave-Marias pela manhã, ao meio-dia e à tarde, com suas respectivas orações.Sua origem se deve ao franciscano São Boaventura, com a finalidade de cultuar o mistério da Incarnação do Verbo e honrar a Santíssima Virgem. O Papa Bento XIV prescreveu a antífona Regina Coeli em substituição ao Ângelus, no tempo pascal.
Ano Litúrgico
O ano litúrgico é formado por três ciclos: o do Natal, o Pascal e o Tempo Comum (este com dois períodos). Ao longo dessas três etapas se desdobra o mistério de Cristo: seu nascimento, sua vida pública, sua paixão, morte e ressurreição.(Fonte: Livro da Família/2003)
Assunsão do SenhorSegundo o Dicionário Aurélio, a Ascensão do Senhor significa “festa eclesiástica, comemorativa da glorificação de Cristo logo após a morte, representada, especialmente, como subida aos céus”.É uma festa móvel, no calendário cristão, que acontece 40 dias após o Domingo de Páscoa.
Ave Maria
Oração com que os cristãos veneram a Santíssima Virgem. Primeiramente, compunha-se das palavras do Arcanjo e de Santa Isabel: “Ave Maria, cheia de graça...” Posteriormente, acrescentou-se a segunda parte: “Santa Maria mãe de Deus...” de origem franciscana.
Ázimo
É o pão não fermentado, prescrito para a consagração das hóstias na igreja ocidental. Provavelmente a partir do século VIII todos os ritos se servem dele.O direito canônico permite que os fiéis recebam a eucaristia em qualquer rito. O uso do pão ázimo remonta à páscoa dos judeus.

sexta-feira, 13 de julho de 2012

O que é um Santo ?

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De acordo com a doutrina católica, é a pessoa que, tendo seguido os mandamentos de Cristo e ajudado a promover o bem, ao morrer está salva e junto de Deus, no céu. Pela fé cristã, mesmo quem tenha feito o mal a vida inteira pode tornar-se santo se, no último momento que antecede a morte, reconhecer seus erros e, sinceramente, pedir perdão a Deus. A Igreja, portanto, não faz santos. A ela cabe apenas reconhecer a santidade de alguém que, com a ajuda divina, a tenha conquistado pelos próprios méritos. Como nem mesmo o papa consegue saber o que se passa depois da morte, durante séculos a Igreja desenvolveu um complicado processo para comprovar se uma pessoa, ao morrer, já está salva. Ou seja, se virou santa.
Existem duas formas pelas quais a Igreja tenta descobrir se alguém é santo ou não. A primeira é pelo exame exaustivo da biografia do candidato, para assegurar-se de que ele realmente levou uma vida correta, ajudando a melhorar o mundo a sua volta. O outro sinal, considerado infalível, é o milagre - um evento extraordinário, inexplicável à luz da ciência ou de qualquer razão humana, e que, teoricamente, só é possível mediante a ação divina. Ocorre que, da mesma forma que a Igreja não faz santos, o santo também não faz milagre. Ele é apenas um intermediário entre um ser vivo, que solicita o milagre, e Deus, que o concede. Por isso, o milagre é considerado uma prova de santidade pelos católicos. Quando acontece, significa que o santo a quem foram dirigidas as orações está perto o suficiente de Deus para interceder em favor de alguém e ser atendido. O milagre é, portanto, um sinal do mundo dos mortos para o mundo dos vivos.
Durante séculos, esses dois parâmetros - a biografia ilibada do candidato a santo e os milagres obtidos mediante sua suposta intercessão - foram considerados os requisitos essenciais para o processo de santidade. Na primeira etapa, a da beatificação, era necessário que, além de comprovar que o candidato teve uma vida correta, fosse constatada a realização de pelo menos um milagre. Na etapa seguinte, a da canonização, exigia-se um segundo. Para não haver riscos de engano, os candidatos sempre passaram por um escrutínio rigoroso. Nisso também há mudanças.
Pelas regras do Vaticano, qualquer católico pode propor o início de um processo de beatificação, mas, até João Paulo II, cabia ao proponente provar que o candidato era santo, enquanto o tribunal da Igreja se esforçava para demonstrar o oposto. Daí surgiu a figura do "advogado do diabo", um promotor cuja função era demonstrar, por todos os meios, que o aspirante asanto tinha culpa em cartório. Por esse sistema, era considerado culpado (de não-santidade) até prova em contrário. Além disso, toda a investigação sobre a biografia do candidato e seus supostos atos milagrosos centralizava-se em Roma. João Paulo II mudou esse processo em 1983.
Agora, a candidatura não precisa mais ser encaminhada diretamente a Roma, como se fazia anteriormente. As dioceses locais ganharam autonomia para iniciar o processo e até mesmo fazer toda a investigação inicial sobre a vida do candidato a santo. Dessa forma, quando chega ao Vaticano, o processo está em uma fase bem adiantada e com o importante aval de uma parte da hierarquia católica (os bispos locais), que antes não era levada muito em conta. O papa descentralizou o trabalho de garimpar santos ao redor do mundo. Ao todo, são mais de 5.000 bispos com autonomia para cuidar das fases iniciais do processo.
Em Roma as coisas também mudaram. O procurador da Congregação da Causa dos Santos, nome oficial do antigo advogado do diabo, deixou de existir. Agora, a investigação cabe a um "colégio de relatores", que se encarrega de checar os dados biográficos do candidato enviados pelas dioceses locais. "A canonização deixou de ser um processo semelhante a um inquérito criminal para se parecer mais com uma tese de pós-doutorado", diz George Wiegel, um dos biógrafos de João Paulo II. Outra mudança: hoje, para que alguém seja beatificado, nem mesmo a comprovação de um milagre é necessária. Um exemplo disso é o padre José de Anchieta, o primeiro candidato a santo do Brasil, beatificado sem que nenhum milagre por sua intercessão tenha sido registrado oficialmente. O milagre só continua a ser fundamental na etapa seguinte, a da canonização.
A figura mítica dos santos não é uma criação exclusiva do catolicismo romano. Nas sociedades antigas era comum celebrar a memória de um morto poderoso dando-lhe status de divindade. A palavra apoteose vem do grego apothéosis, que significava a elevação de um ser humano à categoria dos deuses. Curiosamente, muitos dos primeiros cristãos foram martirizados e se tornaram santos justamente porque se recusaram a cultuar os imperadores como deuses.
Hoje outras religiões possuem figuras parecidas com as dos santos católicos. A Igreja Ortodoxa russa elevou ao altar o czar Nicolau II, assassinado pelos bolcheviques em 1917 durante a revolução comunista. Uma estátua do imperador foi instalada no centro de Moscou e recebe a visita de procissões de fiéis. A Igreja Luterana Evangelista de Nova York canonizou o pastor Martin Luther King, assassinado a tiros em 1968. O budismo também cultua divindades com funções parecidas com as dos santos católicos. Uma delas é Kannon, também representada nas imagens por uma mulher angelical segurando um filho nos braços. Entre 1600 e 1800, quando o cristianismo foi proibido no Japão, os fiéis passaram a venerar nos altares a santa oriental.
Do ponto de vista católico, os santos não existem apenas para intermediar milagres. Servem também de exemplo para os que estão vivos. Ao canonizar alguém, é como se a Igreja dissesse: "Veja o que essa pessoa fez de bom e tente imitá-la. Assim você também poderá salvar a sua alma". No começo do cristianismo, só os mártires, os que morriam pela fé, eram santos. O relato mais antigo chama-se "O Martírio de São Policarpo", do ano 167, e conta a morte do bispo da cidade de Esmirna, na atual região da Turquia. Todos os 54 primeiros papas morreram assim e foram imediatamente promovidos à condição de santos. Só no final do século IV surgiram as outras formas de santidade. Durante os primeiros 1 000 anos da Igreja, não havia processo algum de beatificação ou canonização. Os santos eram escolhidos por aclamação popular. Cabia aos bispos apenas referendar a vontade do povo.
São dessa época os santos legendários, cuja história real se mistura com a lenda, reproduzida de boca em boca durante a Idade Média. Uma dessas figuras é Santa Úrsula. Segundo relato medieval, era filha de um rei católico da Inglaterra e foi pedida em casamento por um príncipe pagão. Disposta a manter sua virgindade, ela conseguiu adiar o casamento por três anos. Como fez isso? Passou os três anos em alto mar, navegando junto às costas da Grã-Bretanha. Antes de partir, providenciou a companhia de onze filhas de nobres, todas virgens, e cada qual levou junto mais 1 000 virgens. No total, 11 000 virgens, distribuídas em onze navios. Ao final dos três anos, um forte vento levou as virgens e seus navios para longe da Inglaterra. Aportaram na Alemanha e, dali, seguiram a pé, em peregrinação, até Roma. Depois voltaram à cidade alemã de Colônia, onde foram todas martirizadas pelos hunos por se recusarem a abrir mão de sua virgindade e a renegar a fé em Cristo. Atualmente, Úrsula e as 11 000 virgens estão na galeria dos santos de existência duvidosa, não comprovada.
Fazer santos hoje envolve uma laboriosa rede no mundo católico. Grandes congregações religiosas, como a dos beneditinos, chegam a manter profissionais de plantão no Vaticano para zelar pelo bom andamento de seus processos de canonização. Até pouco tempo atrás, a defesa de uma causa consumia mais de 70 000 reais, em razão dos custos com pesquisas de documentos e as constantes viagens à Roma. Agora é possível aprovar um santo com metade desse dinheiro. Isso abriu as portas para candidatos de países e congregações mais pobres. "A simplificação do processo mudou o perfil dos eleitos", afirma o frei italiano Sergio Mariano Foralosso, autor de uma tese de mestrado sobre a distribuição geográfica das causas dos santos.
Em seu trabalho, Foralosso analisou centenas de processos do Vaticano entre 1895 e 1975. Até o final do século XIX, metade dos santos eram italianos e apenas 13% deles não tinham origem européia. Vinte anos atrás, o quadro já era bastante diferente. A porcentagem de santos não-europeus já havia dobrado. "As reformas recentes e a disposição do papa João Paulo II acentuaram ainda mais essa tendência", afirma Foralosso.
OBSERVAÇÕES
Em 2 000 anos de história da Igreja, João Paulo II é o que mais fez santos. Ao todo, já canonizou 447. Todos os outros 263 papas, somados, fizeram 302 canonizações. De uma leva só, no começo de outubro de 2000, o Papa canonizou 120 cristãos martirizados na China entre 1648 e 1930. Além disso, promoveu outras 1 052 pessoas à condição de beatas, o penúltimo estágio antes da santidade.
Na igreja, sob o comando de João Paulo II, o próprio conceito de santidade mudou. Antigamente, santos eram figuras míticas da fé cristã, pessoas de conduta e virtudes ímpares, capazes de se submeter às mais terríveis provações em nome da religião que professavam. Depois de mortas e já candidatas à santidade, eram responsáveis por milagres e feitos extraordinários. Com essas exigências, ser santo era uma meta quase inatingível para seres humanos normais, repletos de defeitos e fraquezas e expostos às tentações e ao pecado.
Os santos de João Paulo II, ao contrário, são pessoas comuns, sem nenhuma outra característica marcante que não seja ter levado uma vida honesta, fazendo o bem, rezando e seguindo os ensinamentos de Cristo. Nessa galeria de santos gente-como-a-gente há um jovem estudante, alpinista e jogador de futebol, uma pediatra mãe de família, uma empregada doméstica e um mordomo negro haitiano cuja biografia registra como feito mais notável ir à missa em Nova York todos os domingos e se dar bem com a vizinhança.
"Esse papa tem uma visão generosa do ser humano", diz o professor e psicólogo Ivan Rojas, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. "Ele acredita que qualquer pessoa pode ser santa, ainda que sem realizar nenhum feito extraordinário. A santidade não está mais confinada aos mosteiros e às sacristias. É uma vocação natural dos cristãos." Tome-se o caso do estudante italiano Pier Giorgio Frassati. Filho do fundador e diretor do jornal La Stampa, de Turim, Pier foi um jovem absolutamente normal. Gostava de esportes e excursões e estudou engenharia de minas. Morreu aos 24 anos, de poliomielite, e foi beatificado em 1990. Um dos motivos de sua beatificação, citados pelo Vaticano, é que, nas horas vagas, Pier visitava os pobres e ajudava as pessoas necessitadas. Também organizou a Federação dos Universitários Católicos italianos. São razões nobres e merecedoras de admiração por parte da Igreja, mas no passado dificilmente alguém tão jovem e com um currículo tão modesto de boas ações seria promovido a santo.
Para facilitar o acesso das pessoas comuns ao status da santidade, o Papa simplificou o processo de beatificações e canonizações. Do ponto de vista do processo canônico, hoje é muito mais fácil virar santo do que vinte anos atrás. Katharine Drexel, milionária americana que usou sua herança de 20 milhões de dólares para fundar uma ordem missionária, foi canonizada no começo de outubro, apenas 45 anos depois de sua morte. Antigamente, para que alguém virasse santo era preciso que o processo se arrastasse na burocracia do Vaticano durante dois ou três séculos, em média. O atual papa reduziu de cinqüenta para cinco anos a exigência de tempo mínimo entre a morte do candidato e o início de seu processo de santificação.


Fonte: Revista Veja, edição de 20/12/2000, título: Santo - Você ainda pode ser um"

segunda-feira, 9 de julho de 2012

Por que a Santa Clara é a padroeira da TV?

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"Comemoramos em agosto, precisamente no dia 11, o dia de Santa Clara, padroeira da televisão.
Clara era da cidade de Assis, Itália. De forma simples e humilde, conviveu com São Francisco, fundador de três Ordens Religiosas, incluindo a das Clarissas ou Ordem das Damas Pobres.
E como a bondade é contagiante, abriu um caminho feminino franciscano de paz, fé e simplicidade.
Já no fim de sua vida, doente, Clara não pôde participar da celebração de Natal. Para os franciscanos, essa festa é muito especial, tanto que foi Francisco quem primeiro montou um presépio.
Clara tanto desejou estar com suas irmãs que algo extraordinário aconteceu: de seu quarto, pôde assistir a toda a cerimônia. Quando elas voltaram da igreja, foi Santa Clara quem deu os detalhes da liturgia!
Esse episódio, muitos séculos depois, levaria Clara de Assis a ser declarada a padroeira da televisão. De forma milagrosa, ela foi a primeira a assistir à TV.
E como Deus sempre faz bem feito, penso que já deve ter sido uma transmissão em HD, em alta definição.
Ainda hoje muitos se servem da TV para participar de missas, terços, orações, seja por causa de uma doença, pela distância de um templo ou por tantos outros motivos ligados ao nosso corre-corre diário.
É a isso que se propõem as emissoras de inspiração católica: disponibilizar uma cultura de paz, de valores e chamar a um exercício da cidadania, da solidariedade, na esperança de construção de uma sociedade diferente.

S anta Clara, com sua vida e exemplo nos convoca a
A mar sempre e com passos ligeiros se colocar
N o seguimento de Jesus pobre e crucificado
T ecendo relações de fraternura com
A coragem de romper com poderes e privilégios.


C onfiantes na força da Divina Ruah
L ibertos de todos os vícios e pecados
A legres e iluminados, ungidos e enviados
R ecriar a esperança e lutar pelo sonho do
A mor que se faz pão partilhado e sangue derramado.


D ivino é o chamado a sermos humanos e amantes
E xperimentando desejos e anseios pelo Bem amado!


A creditar e ter sempre os olhos fixos no ponto de partida
S aberemos por onde caminhar em tempos de travessia
S ervindo a Jesus nos pequenos e excluidos e
I dentificados com sua paixão
S ermos testemunhas de vida e ressurreição


Ana Paula Guimarães
Missionária e superintendente da TV Canção Nova